quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Poesia Dark


Tristeza – Poema de Igor Maion


Meu dia veio a ser trevas quando ela chegou,
Veio num vendaval que em dia normal
Significava tempestade.

Abateu-se sobre mim com aquelas garras
E com olhos profundos
Penetrou em minha alma.

Não pude mais sorrir,
Não pude mais cantar,
Não pude mais sentir...

Mas a beleza dela é indiscutível,
Parasita, ela me seduz com suas lágrimas,
Tristeza, ela me cai bem.

Perigosa e fatal!
Ela faz suas vítimas,
Não há como fugir.

Sou apenas mais um a cair em suas presas,
Sofro por amá-la tanto assim,
Beleza, sou admirador de sua existência.

Agora fecho os olhos,
E minha alma vai, vai para junto dela,
Minha amante e opressora, Tristeza!

KEEP CALM

Feliz Halloween Monstrinhos!!
^_~

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A lenda das irmãs Sandersons

As irmãs Sandersons no filme Abracadabra, dos estúdios Disney
Esta agora é uma lenda muito antiga, uma clássica história de injustiça e preconceito para com as bruxas, nada nunca foi provado e nem será, eu acho, mas em Salem (Massachusetts U.S.A.) se acredita que elas existiram. Por mais de 100 anos mulheres foram queimadas, enforcadas e afogadas no pequeno vilarejo, acusadas de praticar bruxaria. Um dos casos mais famosos, e o que vamos citar, é o das irmãs Sanderson, que acabou por ser tema do filme “Hocus Pocus” (Abracadabra no Brasil), produzido pela Disney. As irmãs, reza a lenda, eram três professoras do século 17 que, por sempre receberem a visita de crianças em sua cabana no meio da floresta, começaram a criar suspeitas (claro, culpe aquelas que preferem fugir da chatice e do tédio da cidade). Até que uma criança se perdeu no meio da floresta e foi encontrada morta graças ao ataque de um lobo, atribuíram a culpa de sua morte às irmãs, afirmando que elas teriam sugado sua força vital e abandonado o corpo na floresta para que os lobos o devorassem (típico). As irmãs foram julgadas pelo tribunal de Salem e decretadas culpadas. Foram enforcadas e seus corpos jogados ao mar. Pouco se sabe sobre a vida destas três irmãs, mas elas são o símbolo da brutalidade pregada pela igreja norte americana, que na minha opinião só queria mesmo um bom espetáculo sangrento para matar o tédio.
Bom, lenda ou não, é uma boa história a ser contada, apesar do filme ter colocando-as como verdadeiros monstros sugadores de almas de crianças, mas deixe isso para lá.
Até a próxima!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Samhain, Halloween ou Dia das bruxas, tópicos gerais.

Samhain, mais conhecido como Halloween (Dia das Bruxas), é o Ano Novo Celta ou Noite dos Antepassados, um dia de abertura dos portais, quando o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos é rompido e ambas as realidades se misturam. É um bom momento para comunhão, pedidos e até mesmo comunicação com amigos que estejam do outro lado do véu. É um momento de fé na superação das fases difíceis, na reencarnação e reinício. Representa o momento da escuridão que precede o nascer do dia e é grande o poder desta ocasião e dizer que o Samhain, comemorado no dia 31 de Outubro, é apenas uma assimilação do Halloween norte-americano não seria uma verdade absoluta, pois a origem dessa tradição a passado e povos distantes: os Celtas e Druidas.
*As Tradições dos Celtas: Os celtas comemoravam no festival de Samhain, no século V (5)a.c. para agradecer as boas colheitas e porque acreditavam que nesse dia, que marcava o início do ano céltico, os espíritos desencarnados de todos aqueles que morreram no decorrer do ano, voltavam na busca de corpos de pessoas vivas nas quais eles habitariam durante o ano que se iniciava. Acreditava-se que essa era a única esperança de vida após a morte. Naturalmente, os que estavam vivos não queriam ser possuídos pelos espíritos dos mortos. Então, na noite de 31 de outubro, os habitantes dos vilarejos apagavam os fogos em suas casas, para torná-las frias e indesejáveis. Eles então se vestiam com roupas fantasmagóricas e realizavam desfiles barulhentos pela vizinhança, sendo tão destrutivos quanto possível, de maneira a assustar e amedrontar os espíritos que estavam a procura de corpos.
*As tradições dos Druidas: Os druidas, antigos sacerdotes de Gália e da Bretanha, também colaboraram para o Halloween se tornar uma comemoração tradicional. O ano novo Druida começava em 1º de novembro. Na noite anterior, eles acendiam uma grande fogueira no topo das colinas e pintavam o corpo para observar as chamas e contar suas experiências para celebrar o final do verão e da sua fertilidade. A fogueira também era acesa porque eles achavam que suas chamas poderiam ajudar o Sol durante o inverno.

*O Cristianismo e a Festa Pagã: Quando o cristianismo substituiu as religiões pagãs, as igrejas aproveitaram o dia 31 de outubro para homenagear todos os Santos. Já a noite anterior foi utilizada como dia oficial para se opor os fantasmas. A partir do final do século XVIII (18) e XIX (19), a véspera do dia de todos os Santos se transformou, em alguns países num dia festivo, celebrado com trajes de fantasia, lanterna e jogos.

*De onde vem a palavra “Halloween” para o Samhain?: "Hallowed" é uma palavra do Inglês antigo que significa "santo", e "e'en" também de origem inglesa significa "noite", então o significado é "Noite Santa" ou "All Hallows Eve", "Noite de Todos os Santos".

*Por que “Doces ou Travessuras”?: Acreditava-se na cultura celta que para se apaziguar espíritos malignos, era necessário deixar comida para eles. Esta prática foi transformada com o tempo e os mendigos passaram a pedir comida em troca de orações por membros mortos da família. Também neste contexto, havia na Irlanda a tradição, que um homem conduzia uma procissão para angariar oferendas de agricultores, a fim de que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Uma espécie de chantagem, que daí deu origem ao "travessuras ou doces" (trick or treat).

*Por que uma vela dentro da abóbora?: Esse hábito vem da Irlanda. Segundo o folclore desse povo, um homem chamado Jack tinha o hábito de fazer brincadeiras satânicas em cima de uma árvore. Numa dessas vezes Jack conseguiu prender o diabo dentro da árvore. Então, fez um pacto com o diabo que dizia o seguinte: "Se você me deixar em paz e nunca me incomodar, eu te solto". O diabo aceitou a proposta, e assim estava criado o pacto entre os dois. O tempo passou e Jack morreu, mas não conseguiu entrar no paraíso. O diabo, temendo as brincadeiras de Jack no inferno, não o quis também, mas deu a ele uma vela para iluminar seus caminhos. Jack então ficou com a vela que teria que durar a eternidade e, para que ela nunca apagasse, colocou dentro de um nabo com pequenos furos. Com o tempo o nabo foi substituído pela abóbora.

*Do medo à diversão americana: Anteriormente, o Halloween era considerado uma noite de medo, na qual homens sensatos respeitavam os duendes e os demônios. Hoje, esse dia nada mais é do que uma grande diversão, onde crianças e adultos se fantasiam de vampiros, múmias e fantasmas e saem às ruas festejando. Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.
*É uma data comemorativa cheia de mistérios e maravilhas sombrias,
espero que essa matéria possa ter aberto novos horizontes
de conhecimento a todos vocês.
Até a próxima!

O melhor filme de Halloween dos últimos 30 anos.

Olá, como vão? Eu nem tão bem, mas vai ficar melhor. Seguindo nossa sequencia de Halloween, trago aqui um filme que eu gosto bastante, mas que não fez muito sucesso com o público, este se chama Trick'r Treat (doces ou travessuras), mas no Brasil ele é conhecido como Contos do Dia das Bruxas, o que para mim foi uma adaptação de título ridícula, mais ridícula até do que a adaptação de Portugal que se chama: A Noite de Todos os Medos, mas enfim, este é um filme de terror americano lançado em 2007, escrito e dirigido por Michael Dougherty e foi baseado no curta metragem: "Season's Greetings" (que eu não tive a oportunidade de assistir).
Mas enfim, vou dizer logo de cara que este não é o tipo de filme que você pode assistir sem atenção, é recomendado que você sente a bunda no sofá e não desgrude os olhos da tela, desligue o celular e qualquer outra distração que possa fazer com que você perca alguma cena, pois nesse longa, tudo acontece muito depressa e as informações para assimilar são muitas, algumas explicitas, outras ocultas e só com atenção e raciocínio poderá uni-las no final.
Mas vamos ao que interessa: o enredo! O filme inicialmente nos apresenta um casal, é fim de noite e eles voltam de algum lugar, fantasiados, o homem está cansado e quer dormir, mas a mulher insiste que eles precisam desfazer a decoração, no entanto, diz a tradição que a decoração deve permanecer intacta até o final da noite de Halloween e o tema desse filme fala exatamente disso, de respeito as antigas tradições e as consequências por desrespeitá-las, a mulher não da bola e começa a apagar as lanternas de aboboras e tirar os fantasmas do jardim, o marido entra e vai dormir assistindo um vídeo pornô, é quando a mulher sente algo estranho no ar e a atmosfera do filme muda (a trilha sonora ajuda muito com isso), mas ela não para até que surge então uma criança vestida de laranja com uma mascara de saco de batata na cabeça.. O marido ouve diversos gritos vindo do quintal e três crianças que passavam por ali veem um lençol branco que cobria algo ser estranhamente tingido por um jato vermelho de sangue e saem correndo, quando o marido chega no quintal, a decoração está de volta, as luzes laranjas estão todas acesas e quando tira um lençol de um fantasma, lá está sua mulher, crucificada, sangrando com um pirulito enfiado grotescamente em sua boca....
Grito e música dramática e solta o título: Trick'r Treat!!!
Hahahaha sou um péssimo escritor quando se trata de descrever o que acontece em alguma cena, mas essa até que ficou engraçada, essa cena é apenas o prólogo da história e como eu disse, deve ser vista com atenção, pois depois disso, o filme volta a algumas horas atrás para contar outras histórias, interligadas umas as outras por algum fator, por menor que seja.
O Halloween naquela cidade não é nada normal, todos mudam no Halloween, inocentes garotas ora tímidas, ora devassas atraindo homens para uma festinha particular que não tem um fim nada agradável; o diretor da escola criando armadilhas de doces envenenados para matar alunos e criar enfeites de suas cabeças; crianças usando de uma antiga lenda para assustar a garota esquisita da escola, mas que ao fim descobrem que a lenda não era tão fantasiosa assim e um velho rabugento assustando aqueles que pisam em suas terras, mas que logo descobrirá que não dar doces não é um crime que possa ficar sem punição.
Todas essas histórias possuem dois lados, um bom e um ruim, depende muito do ponto de vista, o Halloween é uma guerra entre criaturas do mundo real e aqueles do mundo sobrenatural, gostei muito da proposta do enredo e principalmente as inúmeras surpresas a cada instante, surpresas essas que nos deixam pensando: Eu nunca imaginaria que isso era isso, que aquele era ele, que elas eram monstros... Então aquele uivo eram elas... etc. Além de ser um filme muito divertido para se comentar depois, recomendo que assistam sozinhos, entendam tudo e depois assistam com amigos, desafiem eles a descobrirem o que é o que, ria com as reações deles, olhos esbugalhados, gritos de susto e etc kkkk já fiz muito isso.
Mas agora só falta minhas rosas não é?
ROSAS PARA TRICK'R TREAT:
 9 rosas vermelhas...
Até a próxima!

Não mexa com crianças estranhas
Também deixo aqui o trailer do filme, aproveitem!

Pensamento...

Saudações, seres noturnos, diurnos, de marte ou seja lá o que for...
Estamos agora na reta final da espera do grande Dia das Bruxas e eu, sendo um grande admirador deste feriado, queria dedicar esses três dias que faltam a postagens sobre o tema. Eu sei que alguns vão protestar, alguns sempre protestam dizendo: Dia das Bruxas é feriado americano, Dia das Bruxas não se comemora no Brasil, Dia das Bruxas é enganação, Dia das Bruxas é... Blá, Blá, Blá e mais um Blá para dar sorte. Eu não ligo e nunca dei a mínima para pessoas que dizem essas coisas acima e mais, gosto do Dia das Bruxas pelo que ele é e não pela região onde este é comemorado, o Dia das Bruxas, ou Halloween, está cada vez mais presente na vida de todos e a cada ano, mais gente anda comemorando, apenas por diversão, Halloween, em parte, é para isso mesmo, diversão, então por que ao invés de ficar criticando, não se abre um pouco mais para algo que pode te levar a outros mundos?
É isso ai, nesses três dias que faltam, vocês verão aqui matérias sobre a história das origens desse feriado que são muito interessantes e as vezes até arrepiante, farei resenhas sobre filmes e alguns livros do gênero, também posso colocar aqui algumas curiosidades e dicas, sei lá, farei o que me vier a cabeça e o que a pesquisa permitir... ^_~
Mas por enquanto, para começar, que tal ouvir uma das canções mais famosas sobre Halloween na voz do nosso querido Marilyn Manson?
This is Halloween
Até a próxima!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O poema de amor.

Jogo de Sombras - Poema de Igor Maion

Minha desgraça tão bela,
Minha dor tão singela,
O poema de amor,
Nunca apreciado...

O calor de um corpo,
O frio de um olhar,
A morte na língua
A palavra profanar.

Não correspondido,
Amado e humilhado,
Cinco palavras te digo:
- Fique bem ao meu lado!

O amor é um jogo de sombras,
Jogo esse impossível de vencer.
Uma maldição eterna,
Uma benção, minha donzela.

Meus versos soam a ti,
Minha alma voa...
Meu amor ressoa
A noite a me cobrir.

Um sopro de rosas

Olá! Como vão? Espero que esteja bem, eu continuo o mesmo, tentando mudar um pouco, tentando não me matar por dentro, tentando não ser tão exagerado, mas está difícil sabe? É como tentar se livrar de uma droga que você é viciado desde que nasceu, droga essa que no meu caso vem a ser o sentimentalismo e o exagero, típicos de um sagitariano místico como eu, o problema é que isso me encheu e muito! Ao meu redor eu só vejo destruição e meu mundo paralelo é minha chave para escapar, mas até mesmo lá eu não encontro meu lugar, estou morto por dentro, sombrio, solitário... Mas chega disso, viemos aqui para criticar (no bom sentido) alguma coisa e agora direi o que é:
Capa nacional do livro
Há alguns dias minha amiga Andrea me emprestou um livro, um de seus preferidos e estava tão animada em me contar seu enredo que eu fiquei super curioso para lê-lo, este livro é o terceiro da série The Goddess Summoning (A Invocação da Deusa), da autora da famosa série Teen de vampiros, House of Night (A Morada da Noite), P.C. Cast, confesso que nunca fui muito fã dessa autora, também porque suas obras abrangem temas dedicados ao público jovem adulto de mulheres, mas como todos sabem, nunca deixei de ler um livro simplesmente porque é dedicado a meninas, eu leio de tudo e se me dizem que um livro é bom, pode ser para mulheres, homens, fuinhas ou até mesmo o papa, eu gosto de tirar a prova e o leio para ter a minha opinião própria, assim foi com esse livro, cujo título de volume é A Deusa da Rosa (The Goddess Summoning é o título da série).
Essa série de livros cujo esse é o terceiro e o primeiro que li, é composta por oito livros, sendo esses: Deusa do Mar (2003), Deusa da Primavera (2004), Deusa da Rosa (2006), Deusa da Luz (2006), Deusa do Amor (2008), Ascenção de um Guerreiro (2008), Deusa da Lenda (2010) e Deusa de Tróia (2011), cada volume contando uma saga diferente (por isso pude começar pelo terceiro), histórias de mulheres comuns que tiveram o destino mudado pelas mãos de caprichosas deusas de diferentes mitologias, envolvendo-se com criaturas fantásticas e sobrenaturais, presentes no imaginário da maioria de nós desde a infância, mas vamos falar um pouquinho sobre a história de Deusa da Rosa:
Nesta crônica, que começa como um conto de fadas infantil: Once Upon a Time... (Era Uma Vez...), nos é apresentado logo de cara a história da deusa Hécate, a grande Deusa da Noite, da Escuridão, das Encruzilhadas mortais e dos Sonhos, sendo assim, essa deusa passou a ser conhecida como Senhora da Magia, bem como das Feras e Deusa da Lua Negra. Mas ela não está sozinha e também nos é apresentado a criatura chamada de Fera, uma fusão de homem e animal, que passou a ajudar Hácate em suas tarefas, esta criatura vem a ser o filho do Titã Cronos, o próprio Minotauro, e como recompensa por sua lealdade, Hécate o presenteou com um coração e alma humana, no entanto, a criatura ainda mantinha sua monstruosa aparência, sendo confiado a ele a guarda das encruzilhadas mágicas, as quais Hécate batizou de Reino das Rosas, reino esse honrado e servido pelas sacerdotisas de sangue, mas então veio a tragédia que seria o ponto chave para o romance: O guardião Fera desobedeceu sua deusa, se apaixonando e deixando o Reino das Rosas e num rompante de raiva, Hécate lançou uma maldição sobre ele e sobre o Reino das Rosas: O reino não teria mais Alta Sacerdotisa e o Guardião dormiria para sempre, a menos que fosse despertado por uma mulher que carregasse o sangue mágico das Empousas de Hécate, que fosse sábia o suficiente para enxergar a verdade e sensível o bastante para agir sobre ela e assim, o Reino das Rosas se desesperou e o Guardião adormeceu enquanto a deusa aguardava.
E esse é o prólogo da história (kkk) sim, por mais complexo que possa parecer esse é apenas o prólogo e a verdadeira história gira em torno de Mikkado, uma mulher solteira que trabalha em um hospital tedioso, mas ultimamente vem sendo perturbada por estranhos e eróticos sonhos com uma criatura da qual ela não consegue ver o rosto claramente e teme por ser um monstro, sim, ela estava sonhando com o Minotauro e desses sonhos, mistérios vão se desenrolando e quando menos espera ela está  em uma aventura fantástica em que precisa lutar pela própria vida, pela vida do Guardião e do Reino das Rosas.
Eu achei bem interessante a temática desse livro, apesar de ser dedicado a mulheres sensíveis e românticas, tem bastante cenas de ação e mistério, há partes em que eu quase desisti da leitura, partes tediosas e melosas, mas estas são compensadas mais a frente, não é um livro perfeito para mim, não tem nada a ver comigo, mas o respeito pelo que ele é e gostei bastante do final, simples, mas de bom gosto.
ROSAS PARA DEUSA DA ROSA: dou a esse romance 6 rosas vermelhas, pois não me identifiquei muito com o enredo romântico, mas essa é a minha opinião, leia-o e tire suas próprias conclusões.
Até a próxima!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Degustação

Olá, pessoal, como vão essa noite? (sim, noite e não me interessa se está lendo isso durante o dia, para mim é noite e ponto final!), hoje (21/10/13) estava muito entediado, minha aula fora um tédio, estava (está) muito calor e eu odeio calor, aquela sensação de gosto ruim na boca e eu não queria ficar em casa, então pude me dar ao luxo de sair um pouco, para matar o tédio.
 Fui até o Shopping Metrô Tatuapé, queria assistir a um filme de terror que tanto estão falando que se chama: "A Invocação do Mal", mas não é disso que eu vim falar aqui (ainda), o que interessa de verdade é que eu não consigo, simplesmente não consigo, passar em um shopping e não entrar em uma livraria (os shoppings que não tem livraria eu simplesmente não frequento), mas o que afinal teve de especial hoje? vocês me perguntam... É que por acaso eu estava falando para minha prima hoje mesmo sobre o novo livro que a deusa criadora do universo de Harry Potter, J. K. Rowling, está para lançar aqui no Brasil, usando como pseudônimo o nome Robert Galbraith, e lá havia vários exemplares do prólogo deste novo livro para degustação e eu simplesmente enlouqueci, eu sei que é só o prólogo, mas eu estou simplesmente doido para ler esse livro, J. K. Rowling escreve super bem e para a alegria de vocês e acho que também da minha, deixarei o pequeno prólogo que li hoje diversas vezes para vossa degustação, aproveitem:
O Chamado do Cuco
Robert Galbraith
Prólogo
O rumor na rua parecia o zumbido de moscas. Fotógrafos se agrupavam em massa atrás de barreiras patrulhadas pela polícia, suas câmeras pontudas aprumadas, o hálito elevando-se como vapor. A neve caía sem parar nos chapéus e nos ombros; dedos enluvados limpavam lentes. Ocasionalmente irrompiam surtos de cliques erráticos, conforme os espectadores preenchiam o tempo de espera batendo instantâneos da tenda de lona branca no meio da rua, da entrada do alto edifício de tijolos aparentes atrás e da sacada no último andar de onde o corpo caíra.
 Atrás dos paparazzi espremidos, alinhavam-se furgões brancos com enormes antenas de satélite no teto e jornalistas falando, alguns em línguas estrangeiras, enquanto operadores de som com seus fones de ouvido pairavam ao redor. Entre as gravações, os repórteres batiam os pés e esquentavam as mãos em copos de café quente da cafeteira movimentada a algumas ruas dali. Para preencher o tempo, os cinegrafistas de gorro de lã filmavam as costas dos fotógrafos, a sacada, a tenda que escondia o corpo, depois se reposicionavam para panorâmicas que englobavam o caos que explodia na sossegada e nevada rua de Mayfair, com suas filas de portas pretas e lustrosas emolduradas por pórticos de pedra branca e flanqueadas por arbustos de topiaria. A entrada do número 18 estava isolada com fita. Policiais, alguns peritos em trajes brancos, podiam ser vislumbrados no saguão além do isolamento.
 As emissoras de televisão já transmitiam a notícia havia horas. Populares se agrupavam em cada extremidade da rua, mantidos ao largo por outros policiais; alguns vieram, propositalmente, para olhar, outros pararam a caminho do trabalho. Muitos erguiam celulares para tirar fotos antes de seguir adiante. Um jovem, sem saber qual era a sacada em questão, fotografou cada uma delas seguidamente, embora a do meio estivesse tomada por uma fila de arbustos bem podados, três globos folhosos elegantes, que mal abriram espaço para um ser humano.
 Um grupo de jovens trouxera flores e foi filmado entregando-as a policiais, que ainda não haviam decidido onde coloca-las e as dispuseram, constrangidos, na traseira do furgão da polícia, cientes de que as lentes das câmeras acompanhavam cada um de seus movimentos.
 Os correspondentes enviados por canais de notícias 24 horas mantinham um fluxo constante de comentários e especulações em torno dos poucos fatos sensacionais de que já tinham conhecimento.
"... de sua cobertura, por volta das duas da madrugada. A polícia foi avisada pelo segurança do prédio..."
"... ainda nenhum sinal de retirada do corpo, o que levou alguns a especularem..."
"... não se sabe se ela estava sozinha quando caiu..."
"... equipes entraram no prédio e realizarão uma busca completa."
^_~
Bom, pessoal, esse ainda não é o fim do prólogo e o livro original é enorme, essa foi apenas uma degustaçãozinha mesmo e espero que possa ter despertado grande imaginação e possibilidades para vocês, quando comprar o livro e concluir minha leitura eu lhes darei uma nova resenha.
Até a próxima!

Eu e o livrinho do prólogo.

sábado, 19 de outubro de 2013

Talvez a morte não exista...

Doce Vampira - Poema de Igor Maion

Vejo tudo!
Meus olhos escuros
Brilham ao seu olhar.

A noite é bela!
Venha minha donzela,
Dance comigo ao luar.

Talvez a morte não exista,
Não para nós minha doce vampira.
A eternidade nos espera.
Venha, dance comigo!

Seus lábios nos meus,
Sua pele macia...
Sua mordida fatal,
Sua sede imortal!

Mais um poema... devo estar inspirado, ou muito doido.


O uivo do poeta – Poema de Igor Maion


Compor, não é fácil!
Para o sorriso eu crio a dor,
Para as indesejáveis mentes sombrias...
Eu tenho amor!

Chamam-me de maldito.
Maldito então eu sou.
Enquanto componho essa obra
Viva-morta de amor.

Mas vivo estou?
Ou tudo não passa de uma ilusão?
Por que volto ao túmulo
Toda noite, noite então?

Minha obra nada vale,
Uma leitura e um amasso.
Sou poeta, poeta sim!
Morto ou vivo... Que importa?
Se tenho você para mim!

Ficção fria...

Frio - Poema de Igor Maion
(Ficção)
Por que devo-lhe explicações?
Por que você me atinge desse jeito?
Por que estou tão irritado?
Por que o fogo não mais aquece meu coração?
Por que estou assim? Tão frio...

Eu quero morrer!
Jurei a mim mesmo que nunca ficaria assim.
Mas você não me deixa escolhas.
Você é cruel! Você...
Logo você que sempre me apoiou.

Por que a depressão?
Não estou depressivo!
Não quero sorrir para você.
Não quero mais dizer...
Você não merece isso.

Não! Não vou ser eu mesmo.
Vai demorar até que eu possa te olhar de novo.
Deixe-me com minhas canções no quarto.
Não me perturbe com as mesmas palavras de sempre.
Não peça meu perdão, não se humilhe!

Não me interprete mal.
Me sinto mal... Me sinto péssimo.
Não queira estar assim com você.
Deixe que o tempo passe.
Deixe que tudo se acalme em minha mente.

Não me derreta!
Não vai conseguir se tentar.
Não me olhe nos olhos... Não me enfureça!
Deixe-me com meu amor...
Poderá me acalmar?

Esquece isso!

Outro pensamento: Ah que se dane tudo logo!

Primeiro um rock: Disturbed - Decadence.
Uma das minhas canções favoritas atualmente (uma "DAS" não "A" favorita), primeiramente pela letra, acredito que no atual momento ela tem tudo a ver comigo e estou tentando seguir seu conselho, mas a verdade é que eu estou puto da vida por coisas que aconteceram e estão acontecendo (NÃO! Eu não vou dar detalhes, isso é pessoal e mesmo se você me conheca pessoalmente, ignore isso, eu não vou falar!), o problema é que um dramático como eu ficar desse jeito é péssimo, mais depressivo do que o normal (Não, não vou cortar meus pulsos), tudo o que me anima é a certeza das trevas do dia de amanhã, aquelas trevas que você não sabe o que vai encontrar se segui-las, as trevas que vocês temem e eu tanto amo, o desconhecido, quero dizer, a incerteza dos acontecimentos, eu e ninguém sabe o que pode vir a acontecer amanhã, e isso pode assustá-los, mas para mim, neste presente estado, pode até ser animador, imagine: Hoje estou péssimo, amanhã tudo pode se resolver, ou piorar de vez, amanhã posso tomar coragem e acabar com tudo isso, ou amanhã eu simplesmente posso ser atropelado por um carro desgovernado num farol fechado e acabar de vez, mas quem disse que acabaria? Eu passaria a um novo estágio, o que me espera depois daqui?
Que se dane! Deixe-me ouvir minha canção mais uma vez no volume máximo, que os funkeiros dos meus vizinhos reclamem, não tenho culpa se eles tem péssimo gosto, deixem-me com minhas poesias (é uma boa época para isso), deixem-me amar, por que não me compreendem? posso ser uma ovelha (Uma ovelha vestida de negro, uma ovelha estranha num campo de conformismo), como já me chamaram algumas vezes: "uma ovelha no campo do soberano", mas afinal quem é esse soberano que nunca se manifestou para me dizer "Oi"? (melhor eu calar minha boca ou esses religiosos de plantão vão começar a me encher o saco... De novo), Ook! Não tenho mais nada a falar sobre o assunto, nem sei por que comecei a escrever, podem me chamar de louco se quiserem, não to nem ai, só preciso de um desabafo, é só, eu acho...
Não peço desculpas porque não quero, cansei disso!
Até mais!

- O corvo.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Me surpreenda!

Desejo - Poema de Igor Maion

Me surpreenda!
Quero ouvir seus
Suspiros ao luar.

Me surpreenda!
Quero sentir seu
toque em mim.

Me surpreenda!
Quero ouvir dizer
Que me ama.

Me surpreenda!
Mate-me se precisar.
Arranhe-me, morda-me...

Me surpreenda!
Quero poder te abraçar,
Quero te beijar!

Me surpreenda!
Um homem não
Pode sonhar?

Me surpreenda!
Deixe-me te
Amar!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

paixão, sangue e muita bizarrice!

Eba! Não sei exatamente o porque disso, mas eu sempre quis falar de American Horror Story aqui no blog, mas nunca realmente pequei um tempo para me dedicar a esse texto, no entanto, havia eu acabado todas as minhas tarefas, não havia nada para fazer ou que eu desejasse fazer, era noite e estava sem dinheiro para sair, não estava com muito animo para raciocinar, então me joguei no sofá na frente da TV ligada, o único lugar onde eu poderia ficar sem fazer nada, vegetando, fingindo que estava fazendo alguma coisa, sem precisar raciocinar para nada, mas felizmente, meu inconsciente começou a trabalhar naquele momento, quando enfim chegou o intervalo comercial do seriado Os Simpsons, no canal FOX, eu vi saltos altos e negros, muitos deles, ligados a pernas brancas e lisas, a musiquinha sombria de fundo logo me fez ter certeza do que se tratava: era um dos meus seriados favoritos (perde apenas para Game of Thrones) que era anunciado em sua terceira temporada e logo fiquei animado, há tempos eu esperava o retorno daquela série e assim que acabou o comercial meio bizarro eu desliguei a TV, liguei o computador em um site de filmes e séries online e lá já havia postado o primeiro episódio da terceira temporada, ansioso cliquei e assisti ao horror insano e bizarro mais uma vez, com o mesmo entusiasmo e esperança da primeira vez. Foi então que decidi finalmente dedicar-me a essa matéria sobre a série, mas acalmem-se, para os que não conhecem a série, irei falar agora um pouquinho sobre cada temporada e sobre como é o universo bizarro de American Horror Story:
Primeiro os dados essenciais (a parte chata a coisa), um resumo geral sobre tudo, depois darei mais detalhes: American Horror Storry (História Americana de Horror, na tradução banal) é uma série de televisão norte-americana de terror (Não! Sério?), drama e suspense, criada e produzida por Ryan Murphy (também criador da série Glee) e Brad Falchuk, que criaram uma atmosfera antológica para contar histórias, ou seja, cada temporada conta uma história diferente e cada história é dotada de começo, meio e "fim", sendo possível o telespectador assistir a qualquer temporada em qualquer ordem, pois a história contada em uma temporada não tem a mínima ligação com a história da outra.
A primeira temporada, intitulada American Horror Story: Murder House, ocorre nos dias atuais e é centrada na família Harmon, que se muda para a mansão restaurada, sem saber que a casa possui uma espécie de armadilha, como se a madeira, o concreto e os tijolos tivessem algum tipo de vida psíquica, dotada de diversos poderes e vontades próprias e como se não bastasse, a casa coleciona almas, todo aquele que morrer ali, fica ali, preso para toda a eternidade e a casa quer a alma dos Harmon. A segunda temporada, intitulada American Horror Story: Asylum, se passa no ano de 1964 e segue as trajetórias dos pacientes, médicos e freiras de uma instituição para criminosos insanos. E a terceira temporada, intitulada American Horror Story: Coven, é centrada nas trágicas aventuras e desventuras de jovens bruxas em uma trama assombrada.
A série é transmitida pelos canais fechados FX nos Estados Unidos da América e FOX no Brasil. A primeira temporada estreou em 05 de Outubro de 2011 nos EUA e 08 de Novembro de 2011 no Brasil, sendo concluída originalmente em 21 de Dezembro de 2011. A segunda temporada estreou em 17 de Outubro de 2012 nos EUA e 30 de Outubro de 2012 no Brasil, terminando em Janeiro de 2013.
American Horror Story tem sido bem recebida pelos críticos de televisão e fãs, o elenco é de grande qualidade e é geralmente elogiado, especialmente Jessica Lange e a série atrai sistematicamente grandes índices de audiência para o canal americano FX.
Mas agora a parte divertida (pelo menos para mim), dando minha opinião pessoal.

Murder House é de longe minha crônica preferida (atualmente pelo menos), como já disse é a primeira temporada e para mim foi a mais difícil de assistir, primeiramente porque os tantos comerciais e propagandas, críticas e resenhas sobre ela faziam um sensacionalismo do caramba, imaginei então que teria pesadelos durante um mês se a assistisse, mas assim como sempre, a curiosidade é maior e comecei a assistir pela internet.
Essa temporada tem como tema principal a infidelidade do psiquiatra Bem Harmon para com sua esposa Vivien, após ela sofrer um acidente e aborta espontaneamente o bebê não formado, Bem entra em depressão e seduz uma de suas pacientes e Vivien os flagra e com uma faca corta o braço de Bem, no entanto, Vivien decide tentar perdoa-lo e para esquecer de tudo, decidem mudar de cidade e compram a velha mansão de tijolos vermelhos em Los Angeles, conhecida mundialmente como A Casa dos Assassinatos (claro que eles não sabiam disso quando compraram), logo no inicio, coisas começam a acontecer, coisas bizarras e quanto mais as histórias dos antigos donos da mansão vem surgindo, mais eles parecem estar presentes (literalmente) e Bem, Vivien e sua filha Violet (uma adolescente depressiva que costuma cortar os pulsos) precisam enfrentar tudo para sobreviverem, mas muitas reviravoltas acontecem a todo momento e o final nos traz grandes tragédias.
Por que essa é minha temporada preferida? Porque é a mais dramática e eu adoro drama, além da história do casal Harmon, temos outras diversas histórias que se entrelaçam a ela e umas as outras, como uma novela de suspense, por exemplo: Vivian, a filha do casal, uma garota de 16 anos, depressiva, fumante e que sempre acaba arranjando brigas com as outras garotas na escola e ela levava a pior, até conhecer Tate, um garoto exatamente como ela, paciente de seu pai e por quem ela se apaixona, mas Tate esconde segredos obscuros que ela precisa desvendar e claro, todos esses segredos envolvem a mansão, mas essa é apenas mais uma das histórias, mas o mais aterrorizante dos casos é o estuprador de borracha, um ser vestido dos pés a cabeça com uma roupa de borracha, ideal para sadomasoquismo e Vivien é a vitima, mas ninguém mas o viu e ela é dada como louca, mas então Bem e Violet também são atacados e descobrem que apesar de todos os outros acontecimentos, suas vidas correm mais esse risco. Mas quem será o estuprador de borracha? É a pergunta central.
Já na segunda temporada (Asylum) eu me decepcionei um pouco, pois o horror da primeira temporada é muito melhor, mas claro que a segunda temporada ainda tem seu charme e a história, apesar de ter a mesma atmosfera, pesa mais para o lado bizarro do que para o lado charmoso da primeira temporada (mas a primeira temporada não se livra do bizarro, só é menos) e nessa nova história, temos um novo assassino, que podemos comparar com o estuprador de borracha, mas este é chamado de Bloody Face ou Cara Sangrenta, que logo no primeiro episódio mata um casal que invade um prédio queimado e abandonado onde um dia foi o bem sucedido e prestigiado sanatório Briarcliff, mas após essa cena violenta, a história retorna ao passado, de 2011 para 1964, e é nessa época que se passa a história, que novamente entrelaça diversas vidas umas com as outras e essa é uma história de preconceitos, estereótipos, violência, cientistas loucos, monstros, crueldade, possessões demoníacas e alienígenas.
Por que eu não gostei muito dessa temporada? Porque essa temporada, apesar de ainda ter aquela aura de mistério, aquele suspense de roer as unhas e muito violência grotesca e bizarra, não possui aquelas cenas de horror doce e de uma simples faca cortando a pele ou uma lâmina, aquele sangue escorrendo devagar, os sorrisos malignos nos rostos inocentes, aquela coisa simples. Essa temporada busca mostrar tudo abruptamente, tudo é exposto muito depressa, tão depressa que não podemos nem apreciar, o sangue jorra em todas as cenas e tudo explode quando menos esperamos, por isso não gostei muito, mas também porque essa temporada não tem aquela aura de romance como o de Violet e Tate na primeira temporada, claro que não é uma série romântica, mas a mistura de romance e horror na primeira temporada deu tão certo que me senti órfão disso na segunda.
A terceira temporada (Coven) mal começou, mas já me surpreendeu muito, até agora só lançaram um episódio no Brasil, no entanto, não posso dizer muito, já que só é só o começo da temporada. Nessa nova crônica temos inicialmente a história real de Madame Lalaurie, uma dama cruel e ambiciosa, obcecada pela beleza e acredita que se se banhar com o sangue dos escravos deixaria sua pele firme e bela, no entanto, ela encontra sua morte e mais de um século depois, conhecemos Zoe, uma adolescente que em sua primeira vez mata seu namorado, revelando sua triste natureza, ela é uma bruxa e seu dom mor é sua vagina assassina (ridículo, eu sei kkk), sua mãe então a manda para New Orleans, onde existe um internato para bruxas e lá ela deve aprender a controlar todos os seus dons.
Eu achei interessantíssimo esse novo tema, adoro bruxas e qualquer coisa referente a magia, mas ainda não posso dar opinião, preciso assistir mais para saber se pode ou não superar as duas primeiras, mas acho bom eu dar logo minhas rosas, prometo que depois de finalizada a terceira temporada eu volto a dar minha opinião em um post só dela, mas por enquanto não vou dar rosas para esta.

PRIMEIRA TEMPORADA: 9 rosas vermelhas.
SEGUNDA TEMPORADA: 7 rosas vermelhas





Até a próxima!!

P.S.: Deixo-lhes também os mini-trailers das três temporadas, aproveitem:
PRIMEIRA TEMPORADA
SEGUNDA TEMPORADA
TERCEIRA TEMPORADA

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O desejo pela morte

Morte Rubra - Poema de Igor Maion

Sangue!
Sangue por toda parte!
Minhas mãos estão meladas de
Sangue!

A melancolia da dor,
A trágica perda...
A morte escura,
A chuva vermelha.

A lâmina de uma faca,
O aço a romper a pele,
O amor pela morte
E pela dor.

As trevas nos olhos,
As lágrimas do suicídio.
A desilusão.
A paixão.

Dor!
E por fim
Escuridão...

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Versos de Melancolia

Está Apreciando? - Poema original de Igor Maion

Como uma boneca de porcelana,
Em uma manhã de inverno,
Brilha e emana seu encanto...

De olhos amendoados
Cabelos cacheados e
E ardendo em seu coração gelado.

Está apreciando?
Está apreciando?

A relva morta sob os pés da menina,
Lágrimas mortas a lhe escorrer dos olhos.
- Como isso foi acontecer?
Por que foi acontecer?
Por entre túmulos num dia que morre.

Está apreciando?
Está apreciando?

She's name is Alice.
Sua inocência é feliz.
Com rendas em seu chapéu,
E de luto está sim!

Brumas ao seu redor,
Árvores sem quaisquer vida,
Nada cresce em seu lugar favorito,
Nada cresce em sua casa,
Nada vive em sua dor.

Está apreciando?
Está apreciando?

Sua dor é por demais atraente,
Assim como sua pele quente,
Tão palpável quanto a chuva de outono
E destrutível como esta também!

Sua eternidade é vagar.
Não vê, não é permitido!
Aqueles que a seguem fogem,
E suas lágrimas tratam logo de brotar,
Para seu dia poder começar, mais uma vez!
Por entre as trevas...

Está apreciando?
Está apreciando?

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Spirited AwaY 千と千尋の神隠し

Boa-Noite! Como vão? (olha, não é que hoje estou voltado para educação? kkkk) Eu estou mais ou menos, meio dramático como sempre, melancólico, sombrio e romântico, bem, basicamente sempre estou assim, então acho que posso definir isso como sendo o meu normal (se é que isso pode ser considerado normal) mas deixe isso para lá, estou normal e ponto final!
Bem, hoje venho a vocês para falar de um filme japonês que me chamou muito a atenção chamado: 千と千尋の神隠し ("O arrebatamento de Sem e Chihiro" na tradução literal), também conhecido pelo título em inglês: "Spirited Away" e em português ficou sendo conhecido como: "A Viagem de Chihiro", lançado em 2001, dirigido por Hayao Miyazaki (que também dirigiu "Princesa Mononoke", "O Castelo Animado", entre outros...) e produzido pelo Studio Ghibli. O filme ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlin de 2002 além do Oscar de Melhor Animação em 2003.
Mas por que decidi assim de prontidão falar desse filme? Sim, estou seguindo a mudança de ares e de cultura que citei no post anterior  a esse (sobre o anime Kuroshitsuji) e é claro que talvez você possa encontrar futuramente mais posts sobre a cultura japonesa entre outras, por isso não se espante se eu postar umas cinco matérias sobre animes ou mais sobre livros russos (é só um exemplo), enfim, o recado está dado e continuemos com a matéria.
Esse filme inicialmente nos apresenta a família Ogino, que é composta por três membros: O pai, a mãe (do qual não nos é falado os nomes) e Chihiro, esta ultima vem a ser uma garota mimada de 10 anos de idade, que não suporta o fato do mundo todo não girar ao seu redor e as coisas serem a sua maneira e fica furiosa ao saber que irão se mudar da antiga cidade para uma cidadezinha no interior, no entanto, mal sabia ela que sua vida estava prestes a mudar radicalmente e de uma forma completamente inesperada, mas ao mesmo tempo óbvia: Assim como Alice atravessou o portal através da toca do coelho, Os irmãos Pevencie através do guarda-roupas e Coraline através da pequena porta na parede, Chihiro e seus pais se perdem no caminho para a nova casa e encontram um túnel, com uma estranha estátua em sua entrada, mas diferente das outras histórias, a consequência da aventura não vem a ser culpa da curiosidade da personagem, muito pelo contrário, Chihiro se assusta e pede para que retornem, mas seus pais não lhe dão ouvidos e ao ver que estava prestes a ser deixada para trás ela corre até eles e juntos atravessam o túnel, se deparando logo a seguir com uma cidade fantasma, aparentemente vazia, encontrando logo em seguida um banquete maravilhoso com um cheiro que lhes deixa com o estômago roncando e apesar das constantes birras de Chihiro para voltarem para o carro, seus pais a ignoram mais uma vez e sem a companhia dela se servem do banquete a céu aberto enquanto o sol começa a se por.
Chihiro começa a explorar aquele lugar e logo encontra um garoto que posteriormente conheceremos como Mestre Haco, ele se espanta com a presença dela e imediatamente pede para ir embora, mas no caminho de volta ao banquete ela encontra diversas sombras que a deixam em pânico e quando chega a seus pais ela os vê transformados em porcos, mas as desgraças não param por ai, o caminho de volta não existe mais, tendo um rio imenso em seu lugar e agora ela está sozinha, tendo de sobreviver nesse mundo onde aparentemente humanos são vistos como alimento e contando apenas com a ajuda do bipolar Mestre Haco, ela se vê a mercê do destino, tendo que usar toda a coragem que nem em sua vida toda sonhou ter para juntar as peças e quebrar a maldição de seus pais antes que eles virem presunto para o banquete e conseguir voltar a seu mundo, mas inesperadamente passando por experiências de lealdade, amizade e descobrindo o amor em lugares extremamente inusitados.
Este, na minha mais sincera e humilde opinião, não é um filme para crianças e me lembrou muito as histórias criadas por Neil Gaiman, toda sua composição nos trás uma tensão assustadora e bizarra, uma aura negra de crueldade e encanto numa forma nunca vista antes, adorei ter assistido a esse filme e o recomendo a todos aqueles que quiserem uma aventura negra e maligna, cheia de simbolismos e bizarrices capazes de mexer com nosso psicológico, nos fazendo rir (tanto por diversão quanto por desespero), chorar, tremer e suspirar. Assistam, não vão se arrepender.
Mas pelo que sei, só faltam minhas rosas não é? Mas antes, deixo-lhes o trailer do filme, aproveitem!
ROSAS PARA 千と千尋の神隠し: 9 rosas vermelhas!
Até a próxima!

domingo, 6 de outubro de 2013

Poesia, Humor e melancolia no mais sedutor dos séculos!

Bom, primeiramente digo-lhes Boa-Noite! Não sei e nem quero saber em que horário você está lendo esse post, mas digo-lhes Boa-Noite pois sou uma pessoa educada e estou a escrever durante a noite, mas antes que comecem a questionar meu gosto ou minha fonte educacional, eu faço a vontade de vocês, não tem problema (Tem sim, não se acostume)
É dia? Bom-Dia!!
(Vai lavar essa cara de sono! Não quero ninguém lendo o que escrevo sem atenção!!!)
É tarde? Boa-Tarde!!
(Espero que já tenha lavado a louça do almoço! Não quero ser motivo de desculpa para burlar tarefas!!)
É noite? Boa-Noite!!
(Então não está com sono? Pois bem, fique aqui e me faça companhia.)
Ótimo, agora que as boas maneiras já foram empregadas...
Espere!!
Onde estou com a cabeça hoje?
Não acabou-se por inteiro a parte de boas maneiras, tenho-lhes que questionar: Como vão? Tenho que dizer: É um grande prazer recebe-lo novamente aqui e.... Ahhhhhh!!!! Eu não sirvo para isso!! Desculpe-me (Isso é educado afinal de contas :/), mas boas maneiras não são comigo e vou deixar isso de lado, mesmo que hoje falarei de uma época refinada e onde a etiqueta e a postura eram essenciais... Meu adorável século XIX.
Mas afinal, Igor, do que está falando? Vocês me perguntam, ora, eu lhes respondo, tenham um pingo de educação e saberão ^_~.
Percebi há algum tempo, bisbilhotando postagens de outros blogs e do meu próprio, que nunca havia postado nada sobre animes, mangas e semelhantes, isso porque não tenho grande fluência para falar sobre o assunto, confesso que nunca fui daqueles adolescentes que passam grande tempo assistindo animes e não tinha dinheiro para comprar mangas, mas atualmente, venho mudando esse meu lado e tenho assistido a alguns animes que me chamaram muito a atenção e que só me fizeram questionar-me: "Por que não o havia assistido antes?" mas isso chega a ser irrelevante e para mudar um pouco de ares, resolvi fazer meu primeiro post sobre um anime/manga que atualmente vem a ser o meu preferido (alguns podem discordar, conhecer outros muito melhores, mas pelos poucos que assisti, esse é o melhor): Kuroshitsuji ou Black Butler, criado e ilustrado por Yara Toboso foi primeiramente (obviamente) publicado como manga em 2006, no Japão e que devido o grande sucesso (assim como a maioria dos mangas) ganhou sua versão em anime em 2008, dirigido por Shinohara Toshiya e produzida por A-1 Pictures e terminou-se com 24 episódios, passando para a segunda temporada que estreou em Julho de 2010 e terminou-se com 12 episódios, mas só depois, em dezembro de 2011, a Panini anunciou que iria publicar a série de mangas no Brasil, mas a santa ignorância demoníaca aqui (para aqueles que não compreendem sarcasmo, eu estou xingando a mim mesmo) não sabia da existência de Black Butler até o fim do ano passado (meu último ano de escola) quando vi que minha colega Amanda havia comprado uma grande quantidade de mangas e os carregava em uma sacola, eu não tinha grande afinidade com ela então não pedi para vê-los, mas me mordi de curiosidade, até que ela tirou um deles e começou a ler ao meu lado, de olho grande eu vi a capa, onde havia escrito Black Butler e o número 1 em algarismo romano ("I"), me interessei assim que vi a arte na capa, um indivíduo pálido, todo de preto e algo me lembrou um vampiro, mas para a história não tomar rumos absurdos pularei essa parte, sei que entende perfeitamente...
Logo depois desse incidente mentalmente e pessoalmente (agora publicamente) embaraçoso, fui procurar nas bancas e logo o encontrei, não o comprei, pois o preço de um manga até hoje chega a me assustar, mas o li online, após vê-lo na banca me interessei pelos traços e a arte era gótica, muito bela e li até o volume três, antes de descobrir o anime (custei a entender que se o manga vende aqui já tem um anime), mas me espantei muito com a mudança radical na história de um para o outro, na minha inocência, eu acreditava que um tinha de ser fiel ao outro, mas compreendi que não, mesmo assim foi um espanto revoltante, pois há personagens que não existem no anime, mas que são originais do manga, e a aura do manga é bem mais tensa, mais sombria e até mesmo mais humorada que o anime, mas ainda assim o anime é ótimo, confesso que não continuei a leitura do manga, mas assisti ao anime completo e aqui vai um breve resumo: A história se passa na Inglaterra, na era vitoriana (século XIX ou "19" para os ignorantes) e tudo gira em torno da família Phantomhive, que após um trágico incidente que colocou toda a mansão em chamas, reduziu-se a apenas um membro, Ciel Phantomhive, o único sobrevivente, que foi encontrado por um demônio que lhe salvou e jurou servidão e proteção em troca da alma do garoto, que de súbito aceitou o contrato e a mansão foi perfeitamente restaurada, até a última imperfeição de uma coluna de gesso ou a poeira a se recostar em uma pintura a óleo e o demônio passou a ser o mordomo fiel de Ciel que após o trágico acontecimento passou a ser incapaz de sorrir ou ser feliz novamente, mas seus criados, seus amigos e sua (irritante) noiva/prometida decidiram que por tudo e com todos os seus esforços fariam Ciel sorrir novamente, mas sendo ele o Cão-de-Guarda da rainha, ele tem suas tarefas e vários casos estranhos começam a aparecer, incluindo um assassino em série que começa a se popularizar como Jack, o estripador, que ao fim mostra-se ser uma dupla, a tia do próprio Ciel, madame Red, e um ceifador sorridente e afeminado, apaixonado por Sebastian, o mordomo-demônio de Ciel que usa uma cerra elétrica para ceifar a alma de suas vitimas, mas esse é apenas um dos enormes e cada vez mais misteriosos casos que eles precisam resolver e sempre levando um em particular: Quem incendiou a mansão e matou seus pais? e parece que a cada caso uma nova pista vai surgindo, assim como monstros sensíveis e diabólicos, magia negra e uma conspiração angelical envolvendo a rainha e todo o mundo em um final de temporada de tirar o fôlego e por lágrimas nos olhos, mas quando tudo parecia perdido.... surge a segunda temporada!!

Após o trágico fim da primeira temporada eu me senti órfão, são poucos episódios e o anime é ótimo, com cenas fortes e até mesmo engraçadas, como quando vão a um baile para investigar o caso de Jack, o estripador e Ciel se disfarça de pequena dama e quem não ri ao vê-lo com um vestido rosa? ou com a cena de Sebastian apertando o espartilho em Ciel e ele ofegando como Scarlet em E o Vento Levou... Não, não tem como não perder o fôlego de tanto rir (humor negro...), mas assim também como não podemos deixar de chorar em cenas como a morte de Madame Red e suas lembranças de ódio e tristeza logo em seguida, em sua trágica trajetória em sonhar em ter um filho e ver a irmã tendo Ciel e o desprezá-lo, em engravidar e sofrer um acidente que fez os médicos serem obrigados a remover seu útero e o feto não desenvolvido, mas enfim... é um anime completo com tudo o que há de melhor e quando digo tudo é tudo mesmo pois até elementos de yaoi (gênero de anime/manga homossexual) podemos encontrar aqui, mas em poucos aspectos e nenhuma cena de nudez é vista, mas voltando ao assunto principal: Eu me senti órfão ao fim da primeira temporada, pois acreditei que não voltaria a assistir nada novo referente a Black Butler e o que eu poderia fazer? Assistir a tudo novamente e foi quando estava no meio do anime que resolvi indica-lo a minha amiga de faculdade, Andrea, que gosta de coisas assim é ainda mantém o pensamento gótico, apesar de não manter mais o visual, mas enfim, eu comecei a contar-lhe a história e ela me perguntou se se tratava de um garoto loiro com um mordomo e eu disse que não, mas ela insistiu e peguei o tablete de minha amiga Ana Paula emprestado e pesquisei, realmente havia um rapaz loiro com um mordomo em algumas imagens junto de Ciel e Sebastian e eu achei aquilo muito estranho e não entendi nada, mas em casa fui pesquisar e descubro que há uma segunda temporada e imaginem a felicidade do garoto (risos) e comecei a assistir imediatamente, notando logo a mudança na história e nos traços, essa segunda temporada é mais violenta e os elementos de yaoi aumentam com a entrada do andrógeno Alois Trancy (o garoto loiro), que como Ciel, fez um pacto com um demônio em um momento de dificuldade e este se tornou seu mordomo, mas Alois é apaixonado pelo demônio e o provoca constantemente, o que para mim vem a ser algo desnecessário e posso dizer também que Alois é um verdadeiro Filho da Puta!!
Ele maltrata e expõe ao ridículo (sempre que tem a oportunidade) sua criada que não me recordo o nome e logo no primeiro episódio, vemos sua crueldade para com ela quando ela comete um deslize e para puni-la ele aperta dois dedos (com unhas grandes) no olhos esquerdo dela até que eles estourem e ela comece a sangrar, perdendo a visão daquele olho, é uma cena forte, mas serve para alimentar nosso ódio para com ele e logo após o passar dos episódios vemos que Ciel não morreu, como acreditávamos, mas este perdeu completamente a memória e não se lembra de nenhum dos acontecimentos da primeira temporada, mas novos desafios aparecem em seu caminho e novos casos ainda mais intrigantes a serem resolvidos, mas todos parecem envolver Alois Trancy que a cada momento parece mais e mais interessado em Ciel, mas isso fica a critério de vocês... Digo apenas que gosto mais da primeira temporada e odeio Alois Trancy e seu mordomo/demônio entediante, no entanto, voltei a me sentir órfão, então voltei a ler os mangas, o que é uma boa alternativa, pois a história é tão diferente que chegam a ser inéditas, mantendo apenas a essência e soube também que eles tem continuação após chegar a mais próxima do que seria o fim da segunda temporada, mas chega de falar, já é tarde, eu estou com sono e tenho aula amanhã de manhã então vou logo dar minhas rosas:
ROSAS PARA O MANGA: 9 rosas vermelhas.
ROSAS PARA O ANIME: 8 rosas vermelhas.
Até a próxima!
P.S.: Esse anime/mangá teve também uma adaptação para o teatro em um musical de grande sucesso, as filmagens oficiais estão disponíveis legendadas em português no youtube, mas não vou coloca-las aqui pois ocuparia um grande espaço desnecessário.
P.P.S.: Mas deixo aqui as aberturas das duas temporadas para vocês sentirem um pouco o gostinho do anime que é muito bom! 
Kuroshitsuji I

Kuroshitsuji II