terça-feira, 26 de março de 2013

Tentativa frustrada de fazer poesia


Na sua viagem - Poema de Igor Maion


O tempo passa

e eu continuo aqui,

O tempo passa

sem que eu veja.

As coisas mudam,

Nossa guerra acaba,

E eu continuo aqui.



Partiu em sua viagem,

Abandonou-me em completa solidão,

Não sei onde está,

Não sei onde foi.

Mas te encontrarei,

Pois em sua viagem eu estarei.

A saga continua...

Depois do sucesso que empolgou milhares de brasileiros, depois de chorarmos, rirmos, sentirmos medo, angustia e alegria... A saga continua. E nesta nova história, Eddie Van Feu trouxe a tona todos os elementos que a transformaram na mais fantástica escritora de fantasia romântica da atualidade e agora, atendendo a pedidos, dou aqui minha (obvia) critica sobre o novo romance:
Após os acontecimentos de Lua das Fadas, Bianca tenta retomar sua vida normalmente, mas um novo garoto, parecidíssimo com o anjo Zac (por quem se apaixonou) surge em sua vida e mais uma vez, ela sente que pode ter um final feliz, fazendo de tudo para ficar perto dele. Na esperança dele ser seu antigo amado, ela tenta fazê-lo lembrar de suas aventuras no mundo das fadas, porem, ele parece não saber de nada. No entanto, acontecimentos anormais começam a assombrar Bianca e depois de Zac sumir e seu pai ser atacado por criaturas horrendas, Bianca entende que precisa voltar ao mundo das fadas, mas dessa vez ela não está sozinha, levando seus tios e seus pais para essa nova aventura em um mundo um pouco diferente da primeira vez, estando agora mais perigoso, ela enfrenta ameaças maiores e reencontra o amor em lugares inusitados, mas o mundo das fadas não perde seu encanto jamais, reencontrando velhos amigos e novas surpresas lhe esperam. Uma história de traições, medos, mistérios e magia, além de um bom humor constante, em um ritmo quase cinematográfico e genial.
Eu comprei o livro direto das mãos da escritora na 22° Bienal do livro, como já havia dito e o tenho autografado, o que só o tornou mais especial, terminei-o em uma única tarde, com certeza a história supera o primeiro livro em surpresas e tem um final sugestivo, não poderia acabar daquela maneira, com certeza terá uma nova continuação e apenas ficamos a esperar ansiosamente e roendo as unhas por esse novo volume da série que encantou corações. ^_~

ROSAS PARA O TRONO SEM REI: Eu disse que era óbvio demais, 10 rosas vermelhas com todo o prazer!!
Meu exemplar autografado e eu ^_~

Ilustrações de Carolina Mylius para o livro.

Até a próxima!

Lançamento do Vianco

AS CRÔNICAS DO FIM DO MUNDO - A noite maldita,
de André Vianco, um dos mais aclamados autores brasileiros da atualidade surge um novo épico que promete estourar nas livrarias, dando origem aos acontecimentos que avassalaram o livro Bento, Vianco conta toda a tragédia desde seu início, prometendo muita aventura, terror, suspense e muitas sombras para nossa alegria!!! (não acredito que disse isso), mas em fim, os lançamentos serão em São Paulo e aqui estão as datas, tiradas do blog do próprio Vianco:
Dias 6 e 7 de abril de 2013 estarei em São Paulo para o lançamento de “As crônicas do fim do mundo – A noite maldita”.
Dia 6 – sábado – 19hs - Livraria FNAC Av. Paulista. Endereço: Avenida Paulista 901.
Dia 7 – domingo – 17hs - Livrarias Curitiba – Shopping Aricanduva. Endereço: Avenida Aricanduva 5555
Levem seus livros e peguem seus autógrafos, fotos e tudo mais kkk eu estarei lá dia 7 no shopping Aricanduva, coletando meus autógrafos, tirando fotos e prometo fazer um videozinho pra vocês também.
Outras cidades e novas datas serão divulgadas conforme a editora Novo Século marcar esses eventos vindouros.
ESPALHEM ESSA NOTÍCIA!!
Até lá!


A história por trás da história

SOMBRAS DA NOITE - A vingança de Angelique
(DARK SHADOWS - Angelique's descente)
Lara Parker, se não é, é uma das mais fantásticas escritoras que eu já tive a felicidade de ler. Alguns de vocês me mandaram e-mails perguntando coisas como: "Igor, você é um critico positivo ou negativo?" nem um, nem outro meus queridos leitores, não sou um critico negativo e nem positivo, na verdade nem crítico eu sou, critico por diversão e dou minha opinião sobre o que eu gostei de ter lido assistido, etc e também dou minha opinião sobre aquilo que eu não gostei, pois se eu ficasse somente dizendo o que eu gosto, que graça teria ler minhas resenhas? Mas não se apavorem, caros fãs de Dark Shadows, eu falei mal do filme anteriormente, mas esta é uma boa critica sobre o livro.
No ultimo post que eu publiquei aqui sobre Dark Shadows, a matéria tinha ficado bastante extensa e eu não cheguei a dar rosas ao livro, mas prometi que falaria dele em breve, pois então, aqui estou eu novamente e escrevendo (Dãã), mas vamos ao que interessa.
Publicado inicialmente em 1998, entre o fim da série de TV e o começo de planejamento do atual filme de Tim Burton, Lara Parker, que interpretou o papel de Angelique na novela americana de 1966, tentou resgatar uma história oculta nas filmagens. O que acontecia com Angelique enquanto Barnabas tinha sua infância perfeita? Essa é a questão que Lara tenta responder com esse livro, pois tanto na novela, série ou filme, vemos somente a infância de Barnabas. Tudo bem, no filme Angelique se torna (da metade pra lá) a personagem principal, mas nada se conta de sua história, como ela se tornou uma bruxa, qual o lado oculto na história da maligna e cruel que tanto odiamos? Bem, creio eu que a genialidade de Lara Parker ultrapassou as barreiras do ódio e da amargura, trazendo a tona uma criança, a princípio, que logo tem a infância interrompida, sendo levada da mãe por seu pai e por ele usada e dada como a imagem de uma deusa para os escravos, assim, ela encontra livros de estudo de magia negra e logo criança vai moldando seu espírito para se tornar uma feiticeira. ATENÇÃO: Essa não é uma história de vampiros! ao contraio de todas as adaptações cinemátograficas, essa não é a história de Barnabas, essa é a história de Angelique.
Devo admitir que quando vi o livro pirei na hora, estava no shopping e passei de frente a uma saraiva, nunca resisto a entrar em uma livraria, elas me chamam são como sinais de novos sucessos, mas este livro em especial, havia me atraído do fundo da loja, não foi um livro muito procurado no Brasil pela falta de conhecimento sobre sua história, mas como grande fã de Tim Burton (não confundam fã com poser, eu critiquei o filme dele sim, mas sou um grande fã do trabalho que ele faz e em sua grande maioria me apaixono na hora) eu já havia visto a chamada do  novo filme que estava para estrear (não havia estreado na época), "Hum, é o livro daquele filme que vai lançar!" pensei e fiquei super animado, não resisti e comprei-o na hora.
Apesar de ser um livro com quase 600 paginas, eu o terminei em menos de três dias e a história me encantou de um modo muito anormal, é um livro de amor erótico que mistura terror, romance e obsessão, contando toda a trajetória de Angelique, desde seus 7 anos de idade, passando por todas as mudanças, se apaixonando por homens e amante de um espírito negro tão ciumento quanto ela, vendo seu declínio no decorrer da história acabando por se tornar serva de Josette e amante de Barnabas por quem se apaixona perdida e obsessivamente. não me surpreendo se você conhecer a história a partir dai, claro que o vampirismo aparece, mas é em formato parcial, a beleza desse livro é a magneficiencia em que a autora narra os sentimentos em seus personagens, a raiva o ódio, a vontade de matar e de morrer por uma pessoa, ela consegue te colocar dentro do cenário com tal maestria que você sente a bala acertando o coração do personagem que está sendo narrado, você sente amor, fúria, alegria, raiva, ódio, medo, chora, treme, ri, etc... eu superecomendo esse livro se você puder ler ele sem ser interrompido, leia-o somente sem parar para ler outro, é uma leitura arrebatadora, mas para minhas rosas tenho algumas justificativas:
PARA O LIVRO DE LARA PARKER: 9 rosas vermelhas, mas porque fatos ficaram sem explicação, pois após Barnabas recuperar a humanidade, outro vampiro o ataca, mas não é mostrado que este é.
OBS: Na América, foram publicados três livros desta série por Lara Parker, temo por esses outros dois nunca vierem a ser publicados para o português, pois este livro não vendeu bem, mas vamos esperar, eu partircularmente fiquei anciosissimo com uma possível continuação e serei o primeiro a compra-la na livraria mais próxima.
Prometo resenhar o novo livro se lançar.
Beijos a todos
Até a próxima!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Entre fadas e anjos

Lua das fadas foi, para mim, uma experiência única, foi um livro que apareceu por acaso na minha vida, é diferente de tudo que costumo ler mas, no entanto, não vou esquecê-lo jamais. Ganhei-o de meu pai, um grande fã da autora (Eddie Van Feu), e como em Vampire Kisses, foi um livro surpreendente. Eu confesso que não fazia a menor ideia do que se tratava a história, o título não dizia muita coisa e a capa menos ainda, somente uma garota com um livro na mão, de frente a um pentagrama e sendo observada de longe por um anjo, só depois fui descobrir que essa é uma cena importantíssima na história, mas de princípio não me disse nada. Sentei na cama e comecei a ler, já conhecia o gênero da autora e gosto muito dela, é muito engraçada e trágica quando deve ser preciso, além de dar sempre bons conselhos no decorrer da narrativa, mas vamos lá. Lua das fadas conta a história de duas garotas (Bianca e Analice), Bianca é uma exploradora e curiosa, sempre espremendo tudo até descobrir o que sobra e gosta muito do sobrenatural. Analice, por outro lado, é uma garota retraída, filha de pais divorciados ela só tem Bianca como amiga e morre de medo desses rituais de magia sobrenaturais que a amiga gosta de fazer. Pois bem, certa vez, Bianca comprou o tabuleiro ouija e convenceu  a amiga a jogar, com medo, mas também entediada Analice aceitou, porem, depois de um aviso e de um vento forte, Analice desaparece e assim termina o prefácio (risos). A partir dai, Bianca começa uma busca frenética e assustadora em busca da amiga e com a ajuda de um anjo (Zac) no qual fez contato, Bianca abre um portal e segue sua busca pelo mundo das fadas.

O que eu achei do livro? Fantástico!! São poucos os autores que me prendem tanto a uma história assim. Cheio de valores morais, romance e fantasia, esse livro te guia por um incrível mundo, onde qualquer coisa pode acontecer, qualquer coisa mesmo! E com um toque de mestre, Eddie cria um final totalmente inesperado, nos fazendo chorar e com muita emoção, fazer nascer um sorriso doce ao final do ultimo capítulo.
O livro é tem uma decoração impecável e no centro um caderno com imagens lindas de alguns personagens desenhados por Carolina Mylius (que também fez a capa), resumindo, é um livro maravilhoso, para todas as idades e também um livro que influenciou muita gente, Eddie Van Feu tem o dom de escrever, meus parabéns.
Tive também a felicidade de conhece-la pessoalmente na 22° bienal do livro de São Paulo, onde ela autografou meu exemplar de Lua das fadas e também a sua continuação (O Trono Sem Rei) que logo mais falarei sobre ele.
Logo abaixo lhes presenteio com uma sessão de fotos com o tema desse livro, inclusive meu encontro com a própria autora, aproveitem:

Eddie Van Feu.

Ilustração prestigiada pela autora, representando uma cena do ultimo capítulo
desenhado por meu amigo e fã do livro Marcos Vinicius de Araújo.




Ilustrações feitas por
Carolina Mylius


 Bienal lotada

Eu e Eddie Van Feu




 Mas é claro, que não poderia terminar essa resenha sem dar minhas rosas não é mesmo? Pela primeira vez na História, que fique registrado!! Eu dou a Lua das Fadas: 10 rosas vermelhas!!!

E um pouco de propaganda kkk:




Até a próxima!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Pensamento


É absolutamente deprimente ser um escritor, já me disseram isso, me avisaram, mas eu insisti nisso, tive exemplos de escritores que enlouqueceram como Edgar Allan Poe, ou Stephen King, mas o medo que alguns sentem em relação a isso, eu somente transformei em admiração, somente me fascino com os limites da mente humana, até onde podemos aguentar? Ser escritor é entrar em seu próprio mundo, inventar seus próprios amigos e também seus inimigos, ser escritor é entrar nesse mundo, onde você decide a salvação ou a perdição de quem quer que seja e isso pode ser tanto frustrante quanto criminoso. Quem devo matar? Devo deixar aquele vivo? Se ele sobreviver pode haver uma continuação! E pensamentos assim passam pela cabeça de todo escritor, dúvidas certezas e loucuras capazes de acabar com uma sanidade mental, mas de uma forma atraente e viciante, quando se cria um mundo, não se pode escapar dele até o final e você deve ser seu protagonista, sentir o que ele sente, ás tristezas, as alegrias e os prazeres, para que se possa transmitir tudo, para que o leitor também sinta. Então, a menos que o escritor escreva muito mal mesmo, tente sempre ver o lado além das paginas, para que você entre naquele mundo, assim como o próprio escritor.
Bem, não sei bem o porque de estar aqui escrevendo, mas fica as dicas para você que como eu quer um livro publicado ou que admira os livros.
Até mais!

quarta-feira, 20 de março de 2013

O gótico contemporâneo


Ellen Schreiber

VAMPIRE KISSES


Comecei a ler vampire kisses a um tempo atrás, encarei como uma optativa, pois já não estava com nada para ler e realmente é uma boa opção para aqueles que sentem falta de um bom romance leve, um Harry Potter ou uma boa história gótica de Anne Rice.  No início achei ser mais um livro adolescente de menininhas mimadas a procura de um namorado sobrenatural (um crepúsculo da vida) Oh como eu estava errado, ganhei o livro de presente, não é um livro grande, a capa é rosinha e meio piegas, mas o conteúdo é simplesmente admirável. No começo fiquei meio em dúvidas sobre o que iria acontecer, o livro é narrado em primeira pessoa pela protagonista (Raven), de início ela conta a história de como ela foi a escola e a professora perguntando aos alunos o que queriam ser quando crescessem, ela não sabia responder, até que respondeu: "Quero ser... uma vampira!" e depois disso a história se torna um tanto chocante para as pessoas normais, mas para góticos, é uma história um tanto quanto divertida, com piadas de humor negro e aventuras através de poesia. Raven é uma garota gótica em uma cidade em que a conformidade reina, todos são iguais e preconceituosos, mas ela deixa bem claro seu dominio ali, até que uma família completamente gótica se muda para uma mansão no alto de uma colina e Raven fica completamente obsecada por Alexander, o filho gótico da nova família e que ela suspeita ser um vampiro. O final é surpreendente e inesperado, adorei o livro e pretendo logo ler as continuações. o original inglês já tem 8 livros, mas traduzidos para o portugês só existem tres: Vampire kisses (beijos de vampiro), Vampire kisses - o beijo da morte, vampire kisses - a cidade dos vampiros.
E para essa série de livros eu dou: 9 rosas vermelhas.






Até a próxima!

O gótico clássico


A literatura gótica nem sempre foi apreciada, muitas vezes foi repudiada, banida, exilada. Durante muito tempo, o termo gótico foi usado para nomear tudo aquilo que é grotesco, que transmite medo ou horror, mas hoje (graças aos deuses) as pessoas são capazes de entender os gótico como o sombrio romântico, pois, hoje em dia, não é mais do que isso. Me entristece o coração saber que modinhas de hoje em dia fazem meninos e meninas que gostam de um simples rockinho leve e vestem preto se intitularem góticos ou vampiros, ou seja, os góticos estão na moda, mas não do jeito que gostaríamos, modinhas vem e vão e saibam que posers não são bem aceitos em nossa tribo e  (não é meu caso, mas existe) pessoas falsas se chamando de góticas mas que nem ao menos sabem o que é isso já foram espancadas por verdadeiros góticos e já houve casos até de morte, mas relaxe, isso há em todas as tribos, pode ver na sua também tem. mas vamos voltar ao que eu estava dizendo.

 A literatura gótica iniciou-se no século XVIII, registrando a obra "O castelo de Otranto"(1764) de Horace Walpole como a primeira obra de literatura gótica existente e publicada, e que serviu de incentivo para muitos outros escritores do gênero como Bram Stoker, Anne Rice, Edgar Allan Poe e Stephen King. A década de 1790 representou-se o auge da literatura gótica, é nesse período que suas principais obras são escritas, consagrando autores como Ann Radcliffe e Matthew Lewis por exemplo. Entretanto, se o termo gótico já era conhecido na Inglaterra desde a era de Shakespeare, até esse momento ainda não havia  consolidado um significado confortável para a palavra "Gótico" era empregado em um encontro de vertentes politicas e condições históricas, de ansiedades sobre a vida que encontrariam sumarização por meio de romance.
Dizer "gótico" podia ter diversas conotações, dependendo de lado a discussão se estava. Naquele contexto a palavra podia conotar: antiquarianismo inglês, diletantismo do partido Whig, influências do sturm und drang alemão, Jacobinismo, ocultismo e medo de sociedades secretas, nacionalismo inglês conservador, anti-catolicismo, medo da Inquisição, nostalgia do mundo feudal, medo da Revoluçao Francesa e uma série de outros significados antagônicos entre si. Apesar de ser um movimento multi-facetado, reflexo de conjunturas históricas e políticas, pode-se notar que a literatura gótica é, em grande parte, uma literatura ligada ao terror e ao medo.
Talvez, uma melhor maneira de se compreender o gótico na literatura seja entendê-lo como um momento narrativo no qual a nossa razão é desafiada por um acontecimento insólito. Como discurso literário, o efeito "gótico" consiste na criação de uma atmosfera narrativa, que deve envolver o leitor na história, para em seguida assustá-lo, mas de modo que lhe provoque prazer. Entendida assim, como efeito narrativo, a literatura gótica é um dos mais influentes modelos narrativos para as histórias de horror e terror que temos atualmente.
The Castle of Otranto, subtítulo a gothick story (1764), escrito por Sir Horace Walpole, é a obra seminal que marca o uso do termo gótico em literatura pela primeira vez. O pequeno romance, O Castelo de Otranto é um autodeclarado híbrido entre o antigo e o moderno, entre o romanesco e o romance, colocando em cena um elmo monstruoso, espadas gigantes, uma mão invisível, calabouços labirínticos, quadros fantasmagóricos e toda a parafernália sobrenatural que faria o sucesso dos romances góticos subseqüentes. A veia teatral e cômica desta narrativa são aspectos declarados pelo próprio autor no prefácio à segunda edição (1765), mas que a crítica especializada não costuma destacar. Walpole foi um erudito, um diletante e um entusiasta da idade medieval e, a leitura do romance deixará patente que ele não pretendia ser levado a sério com este livro. O interesse do autor por assuntos medievais se manifesta nas descrições meticulosas do cenário, já que a narrativa investe na representação de átrios, pórticos, abóbadas, criptas e galerias. São precisamente essas características arquitetônicas que conferem o status de “gótico” ao romance walpoliano.
Eu confesso que não li o livro ainda, mas o resumo pegado do Wikipédia serviu bem pra explicar do que se trata o livro: Na história, o único filho do príncipe usurpador Manfred, o enfermiço príncipe Conrad, morre no dia do seu casamento. O acontecimento é insólito: um elmo gigantesco cai misteriosamente do céu esmagando o jovem príncipe. Sem herdeiros e com uma antiga maldição do castelo pairando sobre a sua dinastia, o pai Manfred passa então a assediar sexualmente a noiva do filho morto. Obcecado pela idéia de desposar Isabella, contra a vontade da donzela, Manfred passa a rejeitar veementemente a filha “inútil” e a esposa “estéril”, tentando de todas as formas evitar a terrível profecia.
Não obstante, dos acontecimentos de inspiração sobrenatural desta obra derivará a tradição gótica inglesa, toda a literatura de Ann Radcliffe, o ser errante de Charles Maturin, Melmoth, the wanderer (1820), Dracula (1897) de Bram Stoker, todo o imaginário gótico anglo-americano do século XIX, nomeadamente, os contos de Edgar Allan Poe e Nathaniel Hawehorne, assim como as histórias de suspense, de detetives, romances policiais e thrillers contemporâneos. No momento assistimos à era digital reatualizar o gótico por meio de cartoons, graphic novels e videogames.
 Infelismente não posso dar rosas novamente, mas quando ler esse livro prometo criticá-lo em uma nova resenha saída do forno e dou as minhas rosas de nota.

Os livros que me decepsionaram

The vampire diaries é uma série de livros de terror e romance... Uma ova que é! não sei se lá em 1991 as pessoas eram tão ingênuas a ponto de sentir medo com isso, mas de terror essa série de livros não é mesmo. Quando descobri The vampire diaries, foi pela série de TV, não tinha acesso a TV a cabo, então nunca havia assistido nenhum episódio, mas vi os livros na livraria e resolvi comprar para ver como é. Acho que se não foi a pior coisa em que gastei meu dinheiro, está bem próximo do primeiro lugar, a autora não sabe descrever bem os personagens e seus sentimentos são descritos de modo desleixado, acho que se fosse escrito por qualquer outra pessoa, o livro seria perfeito, pois a história tinha tudo para ser boa, o que acaba com tudo é a escritora (L. J. Smith).
The vampire diaries conta a história de Elena Gilbert, uma garota mimada e patricinha que passou pelo momento mis traumático de sua vida, ver a morte dos pais, mas depois de férias na França, ela retorna a escola e em seu diário ela narra suas experiências depois da tragédia, mas então ela começa a ser perturbada por um corvo e um novo, misterioso e muito bonito rapaz aparece na escola e Elena e suas amigas começam a armar coisas para atraí-lo e conquista-lo, mas como já era óbvio, o garoto é um vampiro atormentado pelos fantasmas do passado e como sempre, a mocinha fica com ele, e esse seria um crepúsculo da vida se não fosse pelo fato do corvo que atormenta Elena ser o irmão do garoto da escola (Stefan) e que Elena é a reencarnação humana de Katherine, uma vampira responsável pela queda de Stefan e seu irmão Damon no passado, pois ambos amavam ela e agora a história parece se repetir, se não fosse pelo retorno de Katherine, ciumenta e vingativa capaz de tudo por eles.
Entendeu? a história é boa, mas a narrativa é péssima, mas para a série de TV eu tenho boas a dizer:
Filmado em 2009, para aproveitar a pesquisa que foi feita após o sucesso de crepúsculo, dizendo que jovens adoram vampiros (o que é verdade), eles jogaram as cenas banais criadas por L. J. Smith ao vento e criaram novos personagens, além dos velhos personagens e situações realmente dramáticas e românticas que arrancam do público os verdadeiros suspiros, além de arrepios em cenas realmente de terror vampiresco.
Bem, não tenho muito mais a falar, acho melhor dar logo minhas rosas:
SÉRIE DE LIVROS: 4 rosas vermelhas.
SÉRIE DE TV: 8 rosas vermelhas.

Da novela ao filme


Bem, pela falta de cultura e pela exigência do povo brasileiro por histórias de ricos arrogante e que fazem fofocas e traem uns aos outros, essa novela não foi exibida no Brasil e infelizmente só está disponível em inglês, como um dos meus defeitos é não falar outra língua, eu não pude assistir a primeira versão desta história, então, não posso julgar ou criticá-la, mas posso muito bem demonstrar a história que eu já conheço sobre a poderosa família Collins: Bem, de acordo com fontes de pesquisa e relatos falados em video, Dark Shadows (sombras da noite, na tradução banal) é a história de uma mulher e um homem (Victória Winters e Barnabas Collins), fazendo uma paródia séria da história de Drácula, Dark Shadows é a história de um vampiro, que há 200 anos perdeu o amor de sua vida em uma tragédia, mergulhando em solidão durante séculos ele volta a encontrá-la nos tempos atuais (anos 70, na época da novela), ou melhor, ele encontra a reencarnação dela (notaram a semelhança com Drácula?). Victória Winters é a reencarnação de Josette Dupres e ao olhá-la pela primeira vez, Barnabas se enche de uma euforia gigantesca e jura não perde-la novamente, no entanto, o mesmo mal que o fez perder Josette retorna para atormentá-lo: Angelique Bouchard, uma bruxa que 200 anos antes se apaixonou por Barnabas, mas ele foi prometido a Josette, então, por ciume, ela a atormentou até sua trágica morte, mas agora, Angelique volta como espírito para acabar com as novas esperanças de Barnabas e não poupa esforços para isso.
25 anos depois do lançamento da novela dramática, o criador de Dark shadow (Dan Curtis) resolveu ressucitar a história em uma série de TV e essa eu assisti. Na verdade, eu assisti a pouco tempo, quando resolvi seguir a esfinge do comercial de TV e contratar a Netflix, esta série está disponível lá e possui apenas 12 episódios, infelismente, pois após o término da primeira temporada, não sei bem o que houve, mas foram canceladas as filmágens, apesar do estrondoso sucesso. Num primeiro momento, me animei muito por ter conseguido encontrar para assistir, sempre ouvi dizerem sobre essa série e estava doido para ver, já havia assistido ao filme de Tim Burton (mas deste falaremos depois) e conhecia a história, no entanto, essa é a verdadeira história, mais fiel a novela do que nunca e o filme foi uma completa decepssão depois disso. Dark Shadows, a série é contada pelo ponto de vista de Victória Winters, a reencarnação de Josette e mostra como ela foi até a família Collins para ser tutora de um menino de 10 anos (David Collins) que a princípio nos assusta com pegadinhas cruéis e frases de efeitos que nos lembra Vandinha de "A família Addams" de tão sinistro, mas logo o menino se torna gentil, apesar d não perder o olhar penetrante. Barnabas é despertado de seu sono por Willie, o empregado da casa que procurava o tesouro da família Collins, logo vemos que ele se torna o servo do vampiro. Para quem conhece a história, percebe quando os olhares de Barnabas e de Victória se cruzam de que ele tem um certo espanto, mas a princípio ele não diz nada, mas mostra ter um conhecimento explendido pela família e conquista a todos, fingindo se um primo distante da inglaterra, ele fica na casa. A série é brilhante, mas tem uma fotografia um tanto falha para a tecnologia de 1991, no entanto ainda nos encanta, já o filme...
Com traços fortes e fotografia muito colorida (típicas do diretor), Tim Burton criou uma história doce, mas ao mesmo tempo cômica do clássico gótico, usando somente o essencial da história original, Burton decepsionou aos amantes da história classica, colocando Angelique como personagem principal, ele conta em um pequeno prólogo no início do filme (sob narração de Barnabas) uma história completamente falsa, usando apenas o fato de que Barnabas e Angelique tinha um caso e que Josette morreu ao cair do penhasco da viúva. Bem, de acordo com o filme, Angelique matou os pais de Barnabas, sendo que na história original eles não são vistos mortos, e foi Angelique que hipnotizou Josette para que ela pulasse do penhasco, sendo que na história original ela pula por medo do vampiro, e no filme Barnabas só é transformado após saltar para a morte atrás de Josette, no filme, Barnabas é transformado através de magia e não porque é mordido pelo morcego de Angelique, e no filme (a coisa mais patética que eu já vi), Angelique vive humana durante os 200 anos até o despertar de Barnabas para o acerto de contas, e isso foi uma jogada muito baixa, se tratando de Tim Burton, na história original (como já disse) Angelique sobrevive em espírito para atormentar  Barnabas e não com corpo fisico.
Enfim, não dou créditos bons ao filme, pois Tim Burton transformou um dos maiores clássicos do terror e do drama em uma comédia bestinha, mas em algumas cenas até meio erótico, mas falando de Tim Burton, ele já fez trabalhos fantasticos como Edward, mãos de tesoura, Os fantasmas se divertem, A noiva cadaver, então porq decaiu tanto com esse? Para quem só viu o filme, a história está perfeita, mas para nós fãs do clássico, ele destruiu a história e não entendo isso, se uma coisa já esta boa, por que melhorar? se melhorar estraga.
Então, lá vão minhas rosas:
NOVELA: Não tenho como dar rosas, não assisti.
SÉRIE D TV: 8 rosas vermelhas.
FILME: 5 rosas vermelhas, já expliquei o porquê.

Dark Shadows também teve sua versão em livro, escrito por Lara Parker, que interpretou Angelique na novela de 1966 e que conta toda a história de bruxaria, ciume e vingança de Angelique, desde a infância até a sua morte, já terminei minha leitura, mas essa é uma resenha para outra vez.


O livro que me tirou o fôlego

"Seguiram pela Church Row, a ladeira íngrime onde as casas luxuosas se erguiam em toda a sua solidez e a sua extravagancia vitoriana. Dobraram a esquina da igreja em estilo que imitava o gótico (...) e cruzaram a praça de onde se via o esqueleto negro das ruínas da abadia que do topo de uma colina, dominava a cidade, mesclando seus contornos ao céu violeta" - The Casual Vacancy, by J. K. Rowling.

Morte Súbita (the casual vacancy no original inglês) conta a história fascinante do pequeno vilarejo de Pagford, onde muitas famílias convivem umas com as outras todos os dias e num primeiro momento, Pagford nos parece somente mais uma pequena cidade, como outra qualquer, mas ela pode ser comparada ao nosso bairro, ou a cidade de cada um de nós. Todos temos segredos que desejamos levar para o túmulo e em Morte Súbita, J. K. Rowling nos mostra como isso pode não acontecer. 
O grande acontecimento que intitula a obra ocorre bem diante de nossos olhos ao abrirmos o livro, a autora nos prende as paginas com a mesma maestria que usou em Harry Potter e desde o começo, ela não narra a estória, ela mostra a estória, fazendo com que entremos no livro e viremos um habitante de Pagford, fazendo com que andemos pelas ruas de paralelepipedo e que visitemos suas casas. Mas, em um primeiro momento, presenciamos a Morte Súbita de  Barry Fairbrother, um homem como qualquer outro, mas que faz parte do conselho de Pagford e com isso, seja o homem mais poderoso de Pagford, mas, no entanto, ele morre e a vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas? 
Não vou contar quem ganha, isso fica pela curiosidade de vocês, mas posso dizer que o livro me deixou sem fôlego, a autora explora ao máximo seus personagens, arrancando tudo deles, até o último suspiro.
Morte Súbita é o primeiro romance de J. K. Rowling para adultos e ela marca bem essa estréia com uma obra chocante e encantadora que irá agradar a todos.
(Y) Recomendo 
Rosas para Morte Súbita: 9 rosas vermelhas.



Conhecendo-me:

Igor Maion, atendo por esse nome e esse nome apenas, sou um rapaz de 17 anos, nascido em São Paulo (capital), nunca fui normal, nem quando criança. Na infância, apesar de não estar com uma opinião formada ainda, eu sabia, com plena certeza, que não queria ser como os outros, eu era um belo alienígena em meio aos meninos de minha idade, eu me destacava por ser sombrio, não no visual, pois eu não comprava minhas próprias roupas, mas no modo de agir, eu adorava filmes de terror, filmes que os outros ainda não tinham capacidade para aguentar até o fim sem vomitar ou melar as calças, eu recitava poemas e contava histórias que assustavam, eu mexia com a cabeça deles e por essas e por outras eu era discriminado e não tinha muitos amigos. Na maior parte de minha infância, sempre tive amigas, elas me adoravam, talvez por eu ter uma androgenia que me faz parecer uma, mas isso também fazia com que os outros rapazes sentissem inveja e me maltratarem. Sim, eu sofria bulling. Por minha aparência afeminada e minhas atitudes fora do comum, eles me tachavam, como já disse antes, mas não era nada violento, graças a Deusa, e pude seguir minha vida normalmente até me tornar um adolescente gótico, lindo e egocêntrico. Apaixonado por arte, musica e literatura, sou alguém que gosta de criticar, dar opiniões. 
Espero que gostem do blog que vem por ai, pois ele veio pra durar, comentem sempre, deem sugestões, participem, esse blog é para todos. deixo meu e-mail a seguir: lordigormaion@gmail.com
Até a próxima!