sexta-feira, 26 de julho de 2013

Estigma maligno

Este é um livro elétrico! O teor de suspense e terror me surpreendeu de uma forma nunca vista antes, sério! É uma história emocionante, arrepiante e por mais que voce tente, por mais que seu cérebro implore que largue este livro terrível, voce não consegue, é o tipo de livro que te prende as páginas, como um ceifador a sugar até a última gota de sua alma e ao chegar ao final da última página, o livro lhe trás uma sensação de abandono, como se o medo se tornasse um habito e voce se sente órfão do medo.
 Lembro-me dois anos atrás (2011), quando descobri a existência desta trama em um comercial da "Tela Quente" da emissora Globo, quando eles anunciavam um filme aparentemente aterrorizante. essa foi a época mais doida para mim com filmes de terror e eu fiz questão de ficar acordado para assistir, mesmo que no dia seguinte eu teria que acordar as seis horas da manhã para ir a escola. Mas não importava, eu assistiria de qualquer jeito pois o comercial havia me deixado curioso e eletrizado com uma cena em que uma presonagem está escovando os dentes e quando fecha o espelho a sua frente vê uma figura horrenda, com um manto vermelho e uma mascara de caveira de chacal, e o susto que eu levei ao ver aquele comercial me fez começar a rir sozinho e a dizer para minha prima ao meu lado: "Eu preciso ver esse filme hoje!" e ela por outro lado dizia: "Credo! Não assisto nem ferrando!" (kkk), mas enfim, depois que todos já haviam se retirado para suas camas eu era o único ser acordado na casa e a TV era a única fonte de iluminação, lembro-me que estava extremamente frio então eu fiquei no sofá enrolado num edredom e quando o filme finalmente começou eu já roía as unhas de ansiedade e durante cada segundo da exibição do longa eu mal podia respirar.
É um filme excelente e com um teor de sustos surpreendente, mas que as vezes chega a ser nauseante em mostrar o esqueleto de uma chacal e o corpo putrefado de um bebê com a cabeça esmagada, além de enforcamento, ataques de cães raivosos, cabeças decapitadas, um padre empalado vivo, entre outras coisas... No dia seguinte, esse filme era só o que se falava na sala de aula e por um professor extremamente culto eu descobri que o longa exibido no dia anterior era um remake de um filme clássico de 1976, baseado num romance cult do mesmo ano, escrito pelo romancista, produtor, roteirista e diretor de cinema David seltzer e seno eu como sou (doido), no mesmo instante comecei a maquinar em minha cabeça formas de conseguir o dinheiro para comprar esse livro,mas no entanto, em todas as livrarias que eu entrava não havia nenhum exemplar no estoque a décadas e isso me chateou muito, todas as vezes que o encontrava era em site não confiáveis da internet e eu fui desistindo aos poucos da ideia de ler esse livro e durante um ano me esqueci completamente de A profecia. Mas em um dia quente, vagando por ruas aqui do meu bairro eu o encontrei, queimando ao sol em uma vitrine de um sebo de segunda mão, mas o que importava? Tirei o dinheiro do bolso e o comprei por R$5,00, pois já estava na categoria de "pelo amor de Deus leve esse livro do estoque antes que ele vire pó!", mas ele não estava tão mau assim e eu o conservei bastante. Certamente não era o que eu esperava, pois todas as vezes que eu imaginava a profecia em livro eu via um grande volume, com muitas páginas, mas na realidade ele é bem pequeno, seu formato 12 por 18 o deixa quase quadrado e só contem 210 páginas. Eu o devorei em três dias de puro horror, o tamanho não diminui sua qualidade e ao fim da última página eu estava com lágrimas nos olhos, pois queria mais, mais, mais e mais... mas como felicidade de pobre dura pouco eu tive que guardá-lo na estante e começar outro livro, mas minha saga de A profecia não terminou por ai, pois eu lembrei que o filme que eu assisti era um remake e ao pesquisar sobre o filme clássico eu descobri coisas interessantísimas em seus bastidores e posso assegurar que todas as informações a seguir são de fontes confiáveis de livros, revistas e sites oficiais.

 O livro conta a história de como o político Jeremy Thorn e sua mulher Katherine recebem na maternidade a notícia de que seu filho nasceu morto e são induzidos por um padre a adotar um menino cuja mãe havia morrido no parto. Damien, a criança adotada, é na verdade o Anticristo profetizado pela bíblia e Thorn descobre que tudo fazia parte de uma trama de um grupo de pessoas que tem pacto com o Diabo e que farão de tudo para manter o menino seguro. 
Pois bem, em todo esse enredo há muitas mortes e sangue e tristeza e drama e tudo o que há de bom em uma história de terror, mas o tema forte mexeu com todos durante as filmagens do primeiro filme e antes mesmo de começárem as filmagens, o roteirista Bob Munger já tinha suas apreensões. "Eu avisei o produtor: 'Se voce fizer esse filme terá problemas, se a grande arma do Diabo é ser invisível, ele não vai querer que voce o esponha para milháres de pessoas'", disse Munger, anos depois, no documentário The Curse of the Omen ("A maldição de A profecia).
Aos poucos, o produtor Harvey Bernhard começou a acreditar. No set, ele só andava com um crucifixo no pescoço. "O capeta estava a solta e não queria que o filme fosse feito" afirmou, também no mesmo documentário "Estávamos lidando com elementos ocultos, que não conhecíamos, e as coisas foram ficando cada vez piores". Tudo começou antes mesmo das gravações. pouco depois de o ator americano Gregory Peck aceitar o papel de pai do anticristo, seu filho na vida real se matou com um tiro na cabeça. Ainda de luto, Peck pegou um voo para as filmagens na Inglaterra... e seu avião foi atingido por um raio e incrívelmente outro voo, o do produtor Mace Neufeld, também foi atingido por um raio. "Foram os cinco minutos mais assustadores que já passei numa aeronave, diz ele. Coincidencia? outro avião, que seria alugado para levar alguns técnicos, foi emprestado a outro cliente - e despencou minutos após a decolágem, matando TODOS a bordo.
O hotel onde estava o diretor Richard Donner sofreu um atentado à bomba do Ira, um grupo terrorista irlandês. O cineastra também escapou por pouco de um atropelamento. Houve ainda outro atentado do Ira a um restaurante onde a equipe iria jantar em 12 de novembro de 1975. Sorte que ninguém havia chegado ao local.
Outros membros da equipe técnica sofreram um acidente de carro, mas sobreviveram sem grandes machucados. Um dublê teve de ser internado após ser atacado por um dos cães rottweilers do longa-metragem, que normalmente eram bem dóceis. Já outro membro da equipe morreu ao ser atacado por um tigre!A história mais assustadora, porém, aconteceu após o lançamento (e estrondoso sucesso) do filme. O designer de efeitos especiais John Richardson sofreu um grava acidente em uma estrada na Holanda. Sua acompanhante, Liz Moore, morreu na hora, DECAPITADA de maneira similar a uma das mortes que Richardson criara para A profecia. Quando saiu do carro, ele viu uma placa que indicava a cidade de Ommen... a 66,6 Km! (Omen é o título original do filme e o nome da cidade é bem similar, assim como a a distância 66,6 que nos faz lembrar que A profecia foi uma das primeiras histórias a nos lembrar que 666 vem a ser o número do Diabo e vale o detalhe que o acidente de Richardson aconteceu em agosto de 1976 numa sexta-feira 13).
Mas enfim, agora que voce conhece tudo, basta eu dar minhas rosas não é mesmo?
Pois vamos lá!
ROSAS PARA O FILME DE 1976: 8 rosas vermelhas.
ROSAS PARA O FILME DE 2006: 7 rosas vermelhas.
ROSAS PARA O LIVRO: 9 rosas vermelhas.






Até a próxima!

P. S.: A profecia teve duas continuações e o remake de 2006, mas nenhum deles supera o clássico em terror, pode acreditar!




domingo, 14 de julho de 2013

O som das batidas de seu coração


Um doce suspiro de morte – Poema original de Igor Maion

O som das batidas de seu coração vêm aos meus ouvidos,
Nada além disso irá me acalmar.
Por seu beijo doce anseio,
Aos seus seios a me apoiar.

Tarde de inverno é o nosso cenário
E o canário lá fora ouço cantar.
A brisa suave e o vento a lutar,
Trazem a chuva a nos visitar.

Batidas na janela,
Uivos ardentes,
Suspiros,
Calor...

Silêncio!
Nada além das batidas de seu coração.
Silêncio!
O canário não ouço cantar.

Silêncio!
A morte a nos visitar.
Silêncio!
Uma vida ela acaba de levar.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

E voltando a falar do príncipe-moleque...


Onde paramos? Já falei da entrevista, já conhecemos o nosso príncipe Lestat, já vimos o quanto ele pode ser cruel, irônico e sedutoramente mortal, mas suas aventuras não param por ai. Nossa querida Anne Rice nos presenteou com dez volumes de suas aventuras nas incomparáveis Crônicas Vampirescas e pretendo falar sobre cada uma delas, mas por que essa vergonha? Venha comigo, não se intimide, estamos apenas no terceiro livro, imagine o que teremos vivido até chegar ao décimo!! 
Ahh! você resolveu ficar?
Boa escolha!
Mas então vamos lá!
Se você é fã dos vampiros, obviamente já ouviu falar do famoso filme intitulado: "A rainha dos condenados", mas uma pesquisa feita nos Estados Unidos provou que a cada 9 pessoas que viram o filme, 6 delas nunca leram o livro e isso não pode ficar assim. O romance de Anne Rice é muito (e quando digo muito é MUITO mesmo) superior ao filme dirigido por Michael Rymer em 2002. Confesso que quando assisti ao filme pela primeira vez eu nunca havia lido o livro e admito que me apaixonei por todos do elenco, já havia assistido a Entrevista com o vampiro, mas confesso que a história contemporânea me chamou mais a atenção e não, não digo que A rainha dos condenados é melhor que Entrevista, mas os dois me encantaram, só que de formas diferentes, Entrevista me encantou pela sua poesia sombria e toda a sua aura lírica em torno da história passada no século XIX, no entanto, A rainha me encantou por sua trilha sonora soturna do bandas de rock e sua fotografia escura e um tanto perturbadora que me atraiu logo de cara. Mas digo que após ler o romance, minha opinião sobre o filme mudou...
A rainha dos condenados trás a série um número maior de personagens que sempre estiveram ali, mas que ninguém nunca soube, o elenco de vampiros aumenta drasticamente para compor a sinfonia de horror e como consequência disso, a narrativa cativante de Lestat em 1° pessoa teve que ser suspensa, o que confesso que foi um choque para mim, pois eu já estava acostumado a rir com ele, chorar com ele, sentir medo com ele e saborear o doce vinho humano com ele. Mas para justificar sua ausência, Lestat deixa uma carta aos leitores antes mesmo do inicio do proêmio do livro, explicando (de sua forma irônica) o quanto sente por não poder nos acompanhar no decorre da história e termina com o trecho a seguir: (pag. 16) "Porém não se preocupem: embora os abandone, voltarei com força total no momento apropriado. A verdade é que odeio não ser o tempo todo o narrador na primeira pessoa! Parafraseando David Copperfield: não sei se sou herói ou vítima nessa história. Mas, de qualquer maneira, não deveria eu dominá-la? Afinal, sou eu quem está narrando!
"Infelizmente não se trata apenas de eu ser o James Bond dos vampiros. A vaidade terá que esperar. Quero que saibam o que realmente aconteceu conosco, mesmo que nunca acreditem. Na ficção, se não em qualquer outra coisa, preciso de um pouco de sentido, de coerência, senão enlouqueço.
"De maneira que até nos encontrarmos novamente estarei sempre pensando em vocês; amo vocês; queria que estivessem aqui... nos meus braços.".
E então começa a história, voltando alguns dias atrás, para reapresentar o que já havia sido exposto no livro: O vampiro Lestat (do qual já falei), aos momentos antes do massacre no show de rock de Lestat, em que vampiros de todo o mundo conspiram contra Lestat por ele ter exposto a espécie ao ridículo e revelado seus segredos milenáres, das primeiras gerações dos bebedores de sangue. Mas inicialmente temos Marius, o vampiro protetor da Mãe e do Pai (Aqueles que devem ser preservados) a rainha e o rei, os primeiros vampiros de toda a história, petrificados pelo tempo e adormecidos, preservando seus dons, os donos do sangue mais puro do mundo, do qual Lestat já havia provado e a rainha já o conhecia e o desejava. E após ouvir sua voz em canções metálicas, Akasha desperta de seu estado petrificado e se fortalece bebendo o sangue de seu rei, tomando toda sua alma e parte em busca de Lestat, deixando seu rastro de sangue e fogo por onde passa.
 Ok, já vimos que a coisa é séria, mas a cada capítulo a coisa muda de figura, o elenco cresce em torno de um mesmo alvo: Akasha, as histórias dos sobreviventes (ou não) daqueles que cruzaram seu caminho começa mal e termina mal, pois a todos os vampiros que criaram casas comunais para viverem entre si, são destruídos por ela, banhos de sangue não incontestáveis e as mansões sempre acabam em chamas, o que torna isso uma marca pessoal de su poder e de sua ira, pois a todos os que ela destrói tem algo em comum: Todos conspiram contra o seu amado Lestat, e isso é imperdoável! Mas ela poupa aqueles que se juntam a ele. Armand, o vampiro de 500 anos na forma de um adolescente volta ao elenco dos vampiros e também Daniel, o favorito do demônio (o rapaz que entrevistou Louis na primeira cronica) também é recrutado para esta aventura, sendo ele o protegido e amante de Armand, que logo o transforma para ficarem juntos; Louis, o eterno companheiro de Lestat; Maharet, rival de Akasha, a grande dama, a elegante vampira que não possui olhos próprios, por isso usa os olhos de suas vítimas e seu companheiro Mael, um druida dos tempos antigos; Khayman, um dos poucos vampiros sobreviventes da primeira geração; Gabrielle, a vampira rebelde, criada pelo próprio Lestat e que também é filho desta; Jesse, a sobrinha humana de Maharet, cuja personalidade me encantou logo de cara e que ao investigar o livro Entrevista com o vampiro encontra mais do que imaginava encontrar (isso inclui uma paixão inesperada por nosso querido príncipe-moleque).
E o elenco não para por ai, mas se eu citar todos não vou parar mais (risos), e é com todo esse elenco que chegamos a parte que todos esperavam: O grande conserto de Lestat! O show de rock! Em que todos os vampiros comparecem, os que não comparecem.... bem, morrem! mas vamos lá, não tenha medo, é só um show comum, repleto de vampiros querendo matar o vocalista e rondado pela carrasca mãe de todos (risos maléficos).
Entre diálogos melancólicos e filosóficos, os vampiros comentam sobre o vocalista e os presentes, mas não dura, aquela se torna a noite maldita quando Lestat é atacado e um banho de sangue é previsto, mas interrompido porque seus agressores simplesmente queimam do nada, deixando o público a mil, acreditando ser um espetáculo, mas então ela vem, a Coisa, a rainha para proclamar seu propósito e que eu vou deixá-los com curiosidade, mas saiba: O filme é completamente averso ao livro!
A trama que se segue merece ser lida com atenção e sensibilidade, essa é uma dica para todas as narrativas de Anne Rice, é preciso le-las com sensibilidade ou não tem como compreender toda a vivacidade da história.
Mas realmente, para mim, Akasha é apenas uma criatura extremamente poderosa e antiga que não sabe o que fazer com tanto poder, é um ser mimado e que quer nada mais do que um amante e um mundo onde todos os venerem, ela não tem a mínima noção do que quer e muda constantemente suas idéias, é do tipo que quer alcançar as estrelas, mas quando alcança foge horrorizada.
Mas vamos ver o que acham vocês meus leitores, se já leu, comente sobre o livro, se não leu, leia-o e comente também. A próxima cronica é: A história do ladrão de corpos e logo estarei postando a resenha, mas antes de mais nada, aqui estão minhas rosas:
ROSAS PARA O FILME: 7 rosas vermelhas.
ROSAS PARA O LIVRO: 10 rosas vermelhas!!!

Até a próxima!




terça-feira, 9 de julho de 2013

Entre túmulos sob o luar de inverno



Por entre os mortos - Poema original de Igor Maion

Cabelos negros e olhos mais 
profundos que o próprio oceano.
O vento trás de volta o que andava esperando. 

As estrelas não tem mais brilho 
senão o da dor
que sentia em seu esplendor.

Asas batendo ao seu ouvido,
mariposas, as princesas da noite,
tão majestosas em sua existência,
tão  improvável e arriscada.

Seu amante a lhe tocar as costas,
o brilho de suas lágrimas a refletir a majestosa lua,
em um beijo salgado ela as sentiu em seus lábios.

Por entre os túmulos eles caminhavam,
de mãos dadas selavam intimidade,
a morte lhes reverenciava.
Uma velha amiga.

D'baixo da terra eles se acomodaram, 
a foice a lhes refletir a vida,
o sangue a lhes escorrer uma última vez,
até que suas almas desam de uma vez.

sábado, 6 de julho de 2013

World War Zombie

Provavelmente uma das melhores e mais surpreendentes produções do cinema zumbi que eu já vi!
Baseada na obra de Max Brooks, publicada em 2006, World War Z (Guerra Mundial Z, na tradução para o português) veio aos cinemas mês passado e confesso que pelos trailers e pelo péssimo comercial de TV, eu não tive a mínima vontade de assistir a esse filme, mas ontem (06/06/2013), fui com a minha querida e bela namorada ao cinema, ambos não fazíamos ideia do que assistir, queríamos um filme de terror e o que esse filme deu a entender no trailer era que se tratava de um filme de guerra, então, sem opção melhor, optamos por assistir a Guerra Mundial Z.
De início, o filme me lembrou muito 2012, a péssima visão hollywoodiana do suposto fim dos tempos que nunca aconteceu (é uma baita de uma ironia passar e assistir esse filme hoje em dia) e por conta disso não esperei um bom filme, mas sim, permaneci na sala, já não pretendia prestar atenção quando chega uma cena de transito muito intenso e vários helicópteros sobrevoando o local, o protagonista, Gerry Lane, e sua família conversam normalmente, mas então um prédio explode ao longe e o pânico se instala, várias pessoas correm na direção oposta e ao sair do carro para buscar informação, Gerry é obrigado a voltar para o veículo por um policial que no instante em que Gerry entra no carro é brutalmente atropelado por um gigantesco caminhão desgovernado que acaba atropelando vários carros também a sua frente e seguindo o caminho aberto pelo caminhão, Gerry vai até o olho do furacão e vê o motorista do caminhão quebrar o vidro de um carro com a própria cabeça e morder sem dó o motorista, que fica por se debater no chão até seus olhos ficarem brancos e ele próprio sair mordendo a todos.
Sentiu o drama?
Bem vindo ao universo de World War Z!! Bem, após essa cena inicial eu já estava com o sangue fervendo, jamais esperei isso ao entrar naquela sala de cinema, esperava um filme de guerra e não o apocalipse zumbi e era o que todos comentavam ao meu redor, pois só quem leu o livro poderia estar preparado e eu, naquele momento, nem ao menos fazia ideia da existência do romance de Max Brooks, só fui mesmo descobrir agora a pouco ao fazer a pesquisa da história, mas pelo que sei, o romance não teve muitos créditos de propaganda e ao que imagino ninguém naquela sala de cinema havia lido uma página se quer. Ficamos em choque, o elemento sobrenatural veio como um susto a mais, o susto mestre do filme e isso foi meticulosamente planejado, pois nem no trailer, nem no comercial de TV mostram quaisquer referencias ao elemento zumbi e eu nem deveria estar revelando isso aqui, mas que se danem os spoilers, eu falo mesmo!
 O filme tem um ar pesado a todo o momento e o suspense vem em todas as cenas, seguidas de sustos constantes de caras deformadas aparecendo com tudo na tela, com olhos brancos e dentes podres cobertos de sangue. No entanto, a censura 12 anos não é recomendada, no mínimo eu censuraria para 14, pois pode não mostrar em explicita imagem uma cabeça estourada ou um braço decepado, mas há muito mais, a tensão constante, o desespero de uma criança ao ver a mãe ser atacada por dois homens desesperados, o suspense de estar sendo perseguidos pelos mortos-vivos que nessa visão correm muito rápido e a cana mais chocante, na Índia, cercada por muros altos de concreto, as pessoas achavam que estavam seguras, mas então começam a cantar e o som atrai milhares de zumbis que se empilhando uns nos outros escalam o altíssimo muro e invadem o país, massacrando a centenas e obrigando muitos a fugir.
É como dizem: "Quando os mortos vivem, os vivos morrem!" (eu sei que você sabe que eu roubei essa frase da série de TV "The Walking Dead"). Eu não posso comparar o livro ao filme por enquanto por nunca ter lido o livro, mas dou ótimos créditos ao filme pelo que assisti, essa foi a impressão que tive, pode ser que após ler o romance eu mude de idéia, ao comparar a narrativa com a adaptação, mas por enquanto essas abaixo são minhas rosas:


ROSAS PARA WORLD WAR Z:  9 rosas vermelhas.




Até a próxima!!