domingo, 24 de novembro de 2013

Perfume de Rosas

Sanguinária - poema de Igor Maion

Perfume de rosas,
Olhos negros,
Cruzamento de pernas 
E você já está aqui.

O que deseja?
Um beijo molhado,
Uma taça sangrenta
Um jogo de prazeres
Eternos...

Venha, venha, venha
Absinto, a bebida divina,
Venha, nós somos divinos esta noite,
Venha, não vamos parar,
Sou a febre que há de te matar.

O verde e vermelho a se entrelaçar,
O prazer da noite eterna,
Do amanhecer que jamais chegará,
O beijo das trevas.

Não largue-me jamais,
Deixe-me morrer ao seu lado,
O desejo ardente de beijar os seus lábios,
De fechar os seus olhos 
E cavalgar, para o delírio...
O delírio das chamas infernais.

Seu peito explode em chamas,
Na doce chuva de sangue,
Vermelha como as rosas a minha volta
Fechemos os olhos,
A morte nada mais é do que um momento,
Um momento de paixão e desejo,
O desejo egoísta do amor de um coração geado.

Rosas ao Vento

Funeral - poema de Igor Maion

Minhas asas queimaram,
Nada mais é absoluto,
Talvez o paraíso seja uma ilusão,
Agora sofro com essa paixão.

Rosas ao vento,
No relento do sereno
Como lágrimas de órfão
Sobre o guerreiro de pedra.

Vem meu anjo, meu amor,
Não confias mais em mim?
Beije-me uma última vez
E segure minhas mãos geladas.

Deite-se comigo,
Queime-me, 
Deixe que sua luz nos envolva,
Voe comigo, vamos descer ao inferno.

Demônios nos admiram.
Anjos do submundo,
Sentem-se ao nosso redor,
Diabo! Anjo! Deus...
Isso importa?

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sonhos quebrados

O sonho - poema de Igor Maion


- Minha alma dói,
Minha mente destrói
Qualquer esperança
De felicidade!

O sonho que nunca vai se realizar,
Eu protagonizo seu maior pesadelo.
Sou a sua alma, sua esperança.
O delírio que nunca há de descansar.

Por sua disputa sangrenta,
Eu estou ao seu lado,
Aço no aço, o som metálico
A ressoar em meus ouvidos...

Vem anjo, minha donzela,
Minha vida, minha carne,
Sombras nos cercam, 
Mas não deve teme-las.

Por entre as brumas partimos, meu espírito.
Para o desconhecido desvendarmos
Por uma paz mais bela
E um luar com estrelas 
Numa noite mais singela.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Sensibilidade, romance e melancolia

LANÇAMENTO DO LIVRO: UMA HISTÓRIA DE AMOR PARA MARIA TEREZA E GUILHERME
DE ADRIENNE MYRTES

"Maria Tereza buscou a solidão, mas passou a atirar garrafas ao mar para vencer a queixa. Maria Tereza Não entende a direção do vento, as marés, a influência da lua, nem sabe se o braço do mar será seu aliado. Ela apenas lança garrafas, feito quem sorri para um cão que se coça numa esquina. Ou feito quem publica textos na internet.
E Guilherme?" 
- Adrienne Myrtes
Editora Terracota, pouco antes de ficar lotada com o lançamento
Lembro-me exatamente como tudo começou (tenha paciência, esta é a história completa de como conheci as obras de Adrienne Myrtes). Estava noite, chovia muito e todos dormiam, exceto eu, era noite de sexta-feira então eu não tinha pressa para ir dormir, sendo que no sábado eu não tinha nada marcado para fazer e poderia dormir até quando bem desejasse, mas bendita foi aquela noite em que não fui dormir cedo, pois lá estava eu, com fone de ouvido, ouvindo as mais belas melancolias ao solo de guitarra, teclado e bateria, com cinco guias abertas no topo da página do internet explorer e uma delas era o facebook, o qual eu usava com mais frequência no presente momento, estranhamente, eu havia deixado meu perfil com a indicação online (coisa que não costumo fazer nem quando está dia, muito menos de madrugada), mas enfim, estava um tédio e o sono já subia em minhas costas quando um balãozinho subiu no canto inferior direito da tela do meu PC e o espanto nem foi tanto, mas ele existiu quando li o nome de um dos meus escritores brasileiros preferidos, indicado acima do balão: "Kizzy Ysatis". Nessa época, eu já havia escrito a resenha sobre sua mais famosa obra (O Clube dos Imortais - "http://igormaion.blogspot.com.br/2013/08/seguindo-tradicao-gotica-de-anne-rice.html") e eu timidamente, como um fã, já havia mandado esta para ele ler e qual não foi a minha surpresa quando ele declarou publicamente em seu próprio perfil do facebook que adorou o que eu escrevi e que riu muito também com as trapalhadas que descrevi no sufoco para comprar o livro, mas até então, nosso contato não passou disso, até essa noite, quando seu balão de conversa subiu no canto de minha tela, com todo o carisma possível, agradecendo imensamente pela resenha feita e dizendo que gostaria de me conhecer pessoalmente, fiquei hiper feliz com isso, eu o admiro muito e acreditava que não passava de mais um fã, mas eu acabei me destacando e egocentricamente eu fiquei me achando o mais sortudo de todos, foi quando ele me perguntou se eu conhecia uma de suas escritoras preferidas, Adrienne Myrtes, e eu confessei que não, mas foi então que ele começou a me contar tudo sobre ela e como a admirava e adorava suas obras, me mostrando uma resenha que ele fez sobre uma de suas histórias (http://kizzyysatis.blogspot.com.br/2013/02/eis-o-mundo-de-fora.html), esta chamada "Eis o Mundo de Fora" e também de sua mais nova obra "Uma História de Amor para Maria Tereza e Guilherme", esta última, ainda não estava nas livrarias e seria lançada no dia 09/11/2013, em um evento na Editora Terracota e eu e ele concordamos que esse evento poderia ser a chave para nos conhecermos, além de eu poder conhecer pessoalmente a maravilhosa escritora que se tornou ídolo do meu ídolo e que sendo assim, só poderia ser uma maravilhosa artista literária.
Eu, lendo no evento
O tempo passou, coisas aconteceram nesse meio tempo, algumas coisas boas, outras horríveis (que não pretendo citar, pois não faz parte do tema desta postagem), até que chegou o grande dia do lançamento. A editora está localizada na Vila Mariana e apesar das oportunidades, eu nunca havia estado lá e também não sou muito familiarizado com aquele bairro, pois não conheço ninguém que more ou já tenha morado lá, então, com endereço completo na mão, eu tomei o ônibus, trem e fiz transferência para o metrô, até descer na Vila Mariana, mas já falei o quanto eu odeio andar de metrô? Para mim aquilo é um labirinto, são muitas linhas, muitos nomes, muitos destinos e muuuitas pessoas falando e se movimentando para todas as direções ao mesmo tempo e aquilo acaba se tornando um inferno para mim, me perdi umas duas vezes, mas consegui chegar a superfície da terra, para me perder de novo (-_-) e o calor daquela tarde estava insuportável, justo quando eu havia me arrumado bem, me perfumado, cada detalhe desse tipo já estava quase arruinado, mas eu ainda estava bem, sai perguntando para deus e o mundo onde ficava a editora Terracota, mas ninguém parecia ser bem informado ali, até que eu passei a perguntar onde é a Av. Lins de Vasconcelos e comecei a ter um bom resultado, fui indicado corretamente, mas descobri então que era uma booooa caminhada de onde eu estava até a editora, eu andei, andei, andei e andei mais um pouco debaixo de um sol escaldante (exagero :p), eu já começava a acreditar que havia tomado o caminho oposto ao da editora e cogitava fielmente em tomar um ônibus e voltar o caminho todo até o início, mas então eu a vi, a editora, um lugar muito lindo, escondidinho em meio a tantas casas e prédios, com mesinhas em sua frente e uma placa vermelha com seu simbolo discreto, sorri alegre, tentei me arrumar direito, pois estava um tanto bagunçado (como se fica depois de uma caminhada dessas debaixo do sol), sequei o suor da testa e entrei, fui bem recebido por um doce cheiro de café fresco e a brisa de um ventilador (mais do que bem vinda) a se chocar contra meu rosto, perguntei do evento e duas funcionárias simpáticas me indicaram o fim de um corredor, que dava para um pequeno salão, repleto de mesas vazias onde uma doce e calma musica tocava, fui recebido por olhares doces que vieram me cumprimentar, primeiro o editor, Cláudio Brites, depois uma moça que infelizmente não lembro o nome, ele me indicou um belo jardim, onde a escritora se encontrava, uma bela mulher vestida de preto, com feições carismáticas, emolduradas por madeixas lisas de cabelo castanho, dona de uma voz macia e entusiasmada que me fez sentir a vontade em sua presença, ela se levantou para me receber, me cumprimentou com um beijo e eu descobri que era o primeiro a chegar, acredito que meu livro foi o primeiro a ser autografado naquele evento, mas isso nada significa, conversamos muito, ela me contou sobre a obra, sobre como compunha as doces palavras que nos encantam, contei a ela como a conheci e claro que dei créditos totais ao Kizzy por isso (não sou uma pessoa egoísta), descobri que ela é uma pessoa muito carismática, é fácil gostar dela no primeiro minuto que passa em sua presença, poderia ter ficado a noite toda ali, sentado, lhe fazendo perguntas, rindo, timidamente a elogiando, mas então, outros vieram lhe prestigiar e eu lhes dei licença, cumprimentando-a mais uma vez e ela me entregou uma sacolinha misteriosa que ocultava um pequeno brinde que ela daria a todos os convidados, agradeci e me retirei.
eu no canto inferior esquerdo, no evento lotado
Sentei-me em uma das mesas do salão e pus-me a ouvir as belas canções que tocavam, gostei muito daquela trilha sonora, eram canções em inglês, português, acredito que também espanhol e francês, poucas eu conhecia, mas adorei, abri a sacolinha e ali encontrei um frasco perfumado, era uma bela lembrança. As pessoas foram chegando aos poucos e eu conversava com muitas delas, eram pessoas muito educadas e me trataram super bem, mas então todas fizeram uma fila para prestigiar a autora e eu pus-me a ler, descobri uma excelente narrativa, por mais rápida que tenha sido, o livro é composto por 54 páginas, muito bem ilustradas pela própria autora, e por micro-narrativas poéticas, sob o ponto de vista de Maria Tereza, que conta uma história a partir da introdução em prosa, mas este não é um livro que só palavras devem ser lidas, cada palavra, é ligada a imagem que está junto dela, cada micro-narrativa pode ter inúmeras interpretações (ao meu ver), dependendo da pessoa ou de seu estado emocional. Li o livro todo antes do próprio Kizzy Ysatis chegar e adquirir o seu próprio, me reconhecendo de cara (não sei como, pois sou bem diferente quando pessoalmente) e me abraçando ternamente.
Bela fotografia ^^
Esta noite é uma noite que eu jamais vou esquecer, foi uma noite de encantos e delícias, boa literatura, boa arte, boa música e ótima companhia, ri muito com todos, me diverti muito. De acordo com a autora, este livro terá uma continuação, pois este é sob o ponto de vista de Maria Tereza, cada micro-narrativa que ela escreveu em um papel, colocou em uma garrafa e jogou ao mar, se desiludindo com seu amor por Guilherme que não volta e ai está, esse segundo livro, pelo que ela me disse, será sobre Guilherme, que ao meu ver fica tão oculto na história... Mas não será mais em formato de micro-narrativas, esse novo livro trará uma forma mais padrão, como um romance e eu não poderia estar mais ansioso para ler :)
Mas aguardemos, enquanto isso, lemos, lemos e relemos sobre essa breve história de amor tão bela que nos promete surpresas, grandes emoções, sensibilidade, suspiros e romance, com um toque de melancolia. Simplesmente adorei.
Agora deixo-lhes com algumas fotos do evento (algumas eu estou, outras não... :p), para vocês curtirem e verem como foi, em seguida dou minhas rosas:
Eu, Adrienne Myrtes e
meu exemplar autografado ^^
Pegos desprevenidos pela fotógrafa
Em boa companhia, com Kizzy Ysatis,
Flávia Muniz (autora de Os Noturnos "http://igormaion.blogspot.com.br/2013/05/se-existe-motivos-para-eu-ter-comecado.html")
e um amigo, que infelizmente esqueci o nome (rsrs)
Adrienne, Kizzy e a Flávia Muniz de fundo kk
Todo mundo sendo servido com bom vinho
(eu escondido no canto esquerdo kkk)
Autógrafos e mais autógrafos...
recebendo meu autógrafo
meu autógrafo ^^
Editor Cláudio fazendo massagem no Kizzy kkk
eu bebendo vinho ;)
Adrienne e Flavia Muniz
(é muita genialidade para uma única foto!)
Bom, é isso, espero que tenham gostado do post e agora só falta mesmo dar minhas rosas não é?
ROSAS PARA UMA HISTÓRIA DE AMOR PARA MARIA TEREZA E GUILHERME: 10 rosas vermelhas ao meu ver, adorei tudo, desde a capa dura, o belo design gráfico, as páginas e seu conteúdo encantador, o livro é uma verdadeira obra de arte! Adorei!!

Até a próxima!
                           S.O.S

   Quinta garrafa.
                    Em um papel branco
        a mensagem em negrito:
Salvem O Silencio dos túmulos.

- Uma história de amor para Maria Tereza e Guilherme, Adrienne Myrtes

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Minha bela dama

Cigana - Poema de Igor Maion

Minha bela dama,
Dance em meus sonhos.
Vem das brumas,
Minha bela cigana.

Ao som das batidas de meu coração,
Ela dança e encanta,
Com sua capa ao vento,
Seu olhar de felina...

Venha, venha, minha linda,
Dance em meus pensamentos,
Faça-me feliz.

Beije-me donzela preciosa,
Perigosa, leve-me contigo
Para o submundo dos prazeres,
Leve-me contigo por um momento de amor...
Eterno!

Incidente desagradável

- Suas unhas estão pintadas - me disse um rapaz conformista que por acaso trombou comigo na faculdade, quase me derrubou e nem ao menos se desculpou.
- E dai?
- Voce já conhece Deus?
- Onde voce quer chegar?
- Essa atitude só vai te levar ao inferno, irmão.
- Não sou seu irmão, nem ao menos te conheço.
- Não pinte mais as unhas, isso é diabólico - deu uma ultima olhada em minhas unhas - Nunca mais eu quero te ver com essas unhas pintadas, entendeu?
- Escute, em primeiro lugar, quem é voce para me dizer o que fazer ou o que for? Em segundo lugar, o que voce pensa que são minhas unhas, um portal para o demônio entrar em mim? Isso é apenas tinta, nada demais. Pense antes de falar merda para as pessoas em quem voce esbarra, pois só isso já me deixou puto e voce ainda vem falar abobrinhas para os meus ouvidos? Considere-se com sorte por eu ser uma pessoa muito bem educada e não ser nenhum psicopata, pois voce está me dando nos nervos e a vontade que tenho é de te espancar.
- Meu Deus, voce precisa ir a igreja, irmão, o demônio está em voce!
E saiu andando, como se não tivesse escutado uma palavra do que eu disse, sinceramente, não perco mais meu tempo com essas pessoas mal educadas que só enchem meus ouvidos de besteiras, esses foram dois minutos perdidos de minha vida que nunca vou recuperar, da próxima vez passo por cima!

sábado, 9 de novembro de 2013

Sob a conspiração de estrelas

Sob as estrelas eu chorava, chorava pois a madrugada fora escura. E mesmo quando as nuvens haviam abandonado o céu eu podia sentir o sereno em meu rosto. Eu estava triste, nada podia me consolar, as lágrimas brotavam de meus olhos, conspiratórias, elas me agrediam, meu coração disparava, minha pele tremia e eu me desesperava, mas havia as estrelas, tão distantes e brilhantes, piscando em meio as trevas. Não me contive, mergulhei-me em meus próprios prantos, chorei mares e oceanos olhando para as estrelas na noite sem luar esperando ser olhado de volta. Peguei no sono, esqueci de tudo e de todos, esqueci a dor por um instante, a melancolia, a perda, a decepção, o desejo e o amor, eu só via trevas, trevas escuras e aconchegantes, mas não estava sozinho, também havia as estrelas, estrelas todas ao meu redor, elas vinham ao meu encontro, unindo-se todas em uma única luz, eu caminhei até ela, ela sussurrava meu nome, evocava-me, caminhei até a luz no fim daquela imensidão de trevas, lá eu poderia encontrar meu destino. O que me espera a seguir? Que aventuras irei viver? A luz sela minha sina...

O fim...


Nunca Mais - Poema de Igor Maion

Nunca mais vou poder te tocar,
Sentir seus cachos a enrolar em meus dedos,
Sua pele macia em meu rosto,
Seu beijo quente a me consolar.

Nunca mais ouvir um: Eu te amo
A sair de seus lábios,
Segurar sua mão a sair de casa
Te olhar nos olhos antes de lhe entregar um presente,
Ver sua expressão de felicidade a pular em meus braços.

Nunca mais me deitar a seu lado,
No desejo ardente de te amar,
Não posso mais te tocar com carinho,
Não posso mais te apreciar.

Nunca mais vai me ver como antes,
Nunca mais vai me perdoar,
Nunca mais viveremos juntos,
Nunca mais...

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Mate-me e me deixe Viver!

Sopro de Vida - Poema de Igor Maion

Olheiras avermelhadas,
Pele pálida adocicada,
Batom borrado,
Lábios inchados,
Pernas cruzadas e
Enroladas ao lençol.

Sirva-me, minha princesa,
Sirva-me de mais um beijo.
Preciso de seu amor ardente,
Preciso voltar ao desejo.

Mostre-me novamente,
Mostre-me como é abrir os olhos,
Na neve gelada ou no fogo da lareira.
Mostre-me o que é o amor.

Mate-me novamente,
Deixe o sangue escorrer.
Mate-me e me deixe viver!

Na neve ou no fogo,
Deitado à cama desarrumada
Eu te imploro mais um beijo,
Por um beijo, voltar a
Viver.


sábado, 2 de novembro de 2013

Paixão

Noite Quente de Verão - Poema de Igor Maion

Traços finos nesta noite de verão
A cama amassada, o absinto derramado
A fada verde inflamada!
Nesta quente noite de verão.

O vinho dos seus lábios,
Os caracóis dos seus cabelos espalhados...
Sua face macia...
Em um beijo terno de paixão.

A chuva fria sobre nossos corpos,
Dançamos para nós mesmos.
Nas chamas desta noite
Molhada e quente de verão.

É você que me fascina,
É você quem eu amo,
Por esta noite de verão,
Venha e me olhe nos olhos.

Pois esta noite há de acabar
E ao amanhecer eu quero estar,
Ao seu lado, minha amada e linda...
Quero lembrar para sempre desta nossa 
Noite quente de verão.