domingo, 24 de novembro de 2013

Rosas ao Vento

Funeral - poema de Igor Maion

Minhas asas queimaram,
Nada mais é absoluto,
Talvez o paraíso seja uma ilusão,
Agora sofro com essa paixão.

Rosas ao vento,
No relento do sereno
Como lágrimas de órfão
Sobre o guerreiro de pedra.

Vem meu anjo, meu amor,
Não confias mais em mim?
Beije-me uma última vez
E segure minhas mãos geladas.

Deite-se comigo,
Queime-me, 
Deixe que sua luz nos envolva,
Voe comigo, vamos descer ao inferno.

Demônios nos admiram.
Anjos do submundo,
Sentem-se ao nosso redor,
Diabo! Anjo! Deus...
Isso importa?

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