quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O amor nunca deixa de lutar

Olá pessoal, como vão essa noite? Eu particularmente vou bem, consegui tirar algumas preocupações da minha cabeça e por mais depressivo que eu estivesse nesses últimos meses, agora estou um pouco melhor, mas falando em depressão, resolvi falar aqui de um filme bem depressivo (já que não consigo dormir kkk), porém, esse filme também é muito conhecido por suas cenas de ação, violência, goticismo e aventura, além, claro, de eu poder dizer que é um dos filmes do gênero aventura que mais me encanta, até hoje, com um dos personagens que mais marcaram minha mente.
Mas primeiro a parte "chata": O Corvo (The Crow, no original em inglês), é um filme de 1994, baseado na grande obra em HQs de James O'Barr. O filme foi produzido e co-escrito por David J. Schow e John Shirley e dirigido por Alex Proyas. 
O filme conta a trágica história de Eric Draven e sua noiva Shelly, que morando de aluguel em uma vizinhança altamente perigosa, entraram em dificuldades financeiras e um dia antes da noite das bruxas (noite do Diabo, como eles chamam no filme), na véspera de seu casamento, Eric estava fora e o proprietário do imóvel invadiu o apartamento com mais três colegas, diziam que se não podiam pagar ela teria que pagar o aluguel de outro modo e então ela foi espancada e brutalmente estuprada por cada um deles, é então neste momento que Eric chega e vê a cena horrorizado e este eles atiram para fora da janela, caindo seis andares e morrendo na mesma hora, Shelly morre no hospital depois de várias horas agonizando e lutando contra a morte que finalmente venceu, tudo fica escuro e então podemos dar início ao filme (rsrs), sim, isso é apenas o prólogo, algo que não é mostrado logo de início, mas eu quis colocar logo aqui para que voces pudessem entender o porquê de tudo acontecer.
Logo de cara conhecemos Sarah, uma pré-adolescente, expert em andar de skate, filha de uma garçonete de um rock-bar de quinta categoria, sempre que vê a mãe esta está drogada ou bêbada (se não as duas coisas), Sarah era amiga de Shelly e esta cuidava dela, era como sua mãe e depois do duplo homicídio, Sarah teve de aprender a se virar sozinha, mas isso estava prestes a mudar, pois depois de um ano de sua morte, exatamente um ano, um corvo voou em meio a chuva, sobre os túmulos do cemitério e pousou sobre o túmulo de Eric. Reza a lenda, que quando alguém morre de uma maneira violenta, sua alma é atormentada e o espírito não pode descansar, então, as vezes, só algumas vezes, o corvo da morte pode trazer essa alma de volta para acertar as coisas e foi isso o que houve com Eric, suas mãos emergiram da terra, junto com seu corpo, levantando do túmulo e voltando a vida.
Seus primeiros momentos de volta a terra são perturbadores, em meio a chuva ele vaga tremendo, com fragmentos de memória distorcidas em sua mente que o fazem chorar desesperado mais uma vez pela violência de antes. Ele encontra o caminho de seu antigo apartamento, agora vazio e abandonado, apenas com a companhia do corvo que o despertou e refletindo sozinho, sem dizer uma palavra, ele jura vingança a aqueles que o mataram e mataram sua noiva e é ai que tudo começa, com o rosto maquiado, sobretudo de couro e coturnos ele vaga pela cidade, investigando o paradeiro dos vermes malditos e matando brutalmente um a um, em meio a belas poesias, reflexões e solos de guitarra inesquecíveis, mas tudo não era tão simples como ele imaginou e essas mortes acabam chamando a atenção do chefe do crime organizado daquela cidade, um homem sombrio, mistico e poderoso, que vê Eric como uma ameaça e quer destruí-lo a qualquer custo.
Vale muito a pena ver este filme, é muito belo em suas imagens e trilha sonora, mas não é só sobre isso que eu me dedico a falar aqui, pois como sabe (se acompanha este blog desde o início) existem aqui algumas resenhas de filmes misticos que em seus bastidores acontecerem coisas estranhas, acidentes macabros e alguns até mesmo inexplicáveis e este filme é um deles, muita coisa aconteceu e é o que lhes direi agora (lembrando: todos estes fatos vem de fontes seguras, nada que eu escrevo é inventado ou exagerado):
Durante a produção da adaptação da HQ de O Corvo, em 1993, um técnico teve queimaduras pelo corpo todo quando o guindaste em que trabalhava entrou em contato com linhas de alta-tensão. Outro teve a mão perfurada por uma chave de fenda; Um ex funcionário irritado invadiu o estúdio com seu automóvel, destruindo parte do cenário e dos objetos de cena. Para piorar, outra parcela dos equipamentos foi destruída em um incêndio sem explicações; No filme, o ator Brandon Lee interpretava um jovem que volta do além túmulo depois de ser assassinado na véspera de seu casamento, Lee pretendia se casar com sua namorada na vida real, Eliza Hutton, assim que as filmagens acabassem, mas, assim como seu personagem, ele teve um fim prematuro: na gravação da cena de sua morte, Brandon levou um tiro de verdade. O diretor gritou "corta!" e o ator, tombado, não se levantou. Quando viraram seu corpo, havia no abdômen um buraco do tamanho de uma moeda; Investigações posteriores tentaram jogar luz sobre a tragédia. No cano da pistola usada, uma Magnum.44, havia um fragmento de um cartucho usado anteriormente, e que acabou sendo impulsionado pelo tiro de festim que a curta distancia acabou sendo fatal; A indenização para a família do astro garantiu que o rolo do filme onde sua morte foi registrada fosse destruído. O Corvo teve três continuações (sempre com atores diferentes) e uma série de TV... na qual um dublê morreu numa explosão acidental!
Bem, pessoal, é isso, espero que tenham gostado do post e agora só falta mesmo minhas rosas não é?

ROSAS PARA O CORVO: 9 rosas vermelhas!
Até a próxima!

Pelo anjo da morte

Beijo das Trevas - poema de Igor Maion

Fatal, mortal, desgraçado
Como as moscas 
A se enroscarem a teia da aranha.

Cruel, sádico, sanguinário
Como a mente do louco
A cravar a lâmina a carne
Teatralmente de forma tão bela...

O que pode ser mais belo do que a morte?
O que pode ser mais sentimental?

A melancolia nos olhos,
As lágrimas a inundarem os túmulos.
Eu as sinto, eu as vejo
Elas chegam a mim e me alimentam.

Morte, morte, morte!
Seu anjo traiçoeiro,
Estenda-me sua mão,
Meu caro amigo.

Venha, vivemos a noite,
Venha, só as mais belas almas.
Venha, não temas!
Uma noite e nada mais...