
Eu já tinha conhecimento do talento de Victor Hugo, há muito já havia lido O corcunda de Notre Dame (prometo uma resenha sobre este), mas confesso que nunca havia ouvido falar de Os miseráveis, comprei os livros para o trabalho da escola e os li vorazmente, sou um grande fã do romance a moda antiga e os miseráveis faz bem esse gênero, mas por que, você pergunta, por que esse romance é bom para pessoas depressivas? Bem, esse romance retrata a vida dos pobres e condenados franceses do século XIX, retrata o sofrimento e as injustiças de pessoas de diferentes classes sociais e a guerra que disso se origina, em fim, este livro retrata questões presentes até hoje e mostra como nossas vidas podem mudar, como podemos vencer e também, mostra como as pessoas lá fora sofrem muito mais do que nós e perseveram fortes.
Os Miseráveis conta as diversas histórias de pessoas interligadas de uma forma ou de outro por algum fator do destino, centralizando inicialmente em Jean Valjean, um homem condenado e preso durante 19 anos por roubar um pouco de pão para alimentar a família, depois desse período ele sai em condicional a procura de emprego, encontrando em um velho padre a amizade ideal e após um incidente a mensagem ideal, o padre lhe dá toda a prata que tem, dizendo que em troca ele lhe pegara a sua alma, fazendo-o prometer usar a prata para se tornar um novo homem e assim ele faz. 10 anos depois ele muda de identidade, Jean simplesmente some do mapa e em seu lugar há apenas o prefeito da cidade, mas um guarda que o torturou no passado (Javert) o reconhece e o condena por fraude, mas antes disso ele conhece Fantine, uma mulher extremamente pobre que trabalhava em sua fabrica e por seu consentimento é demitida por ter uma filha sem ter marido, Fantine passa a se prostituir e vende seus dentes e cabelos para conseguir dinheiro, até que um homem tenta abusar de seu corpo e quase é condenada por agredi-lo, Jean salva sua pele e ela conta que sua filha está muito doente e sob cuidados de um casal longe dali e depois da morte trágica de Fantine, Jean vai até a filha, Cosette e descobre-a sob os maus-tratos de dois vigaristas que abusam dela, ele a leva com ele, mas ele agora é um foragido novamente e ambos começam uma vida nova e discreta. A história a partir dai é pelo conceito de vocês, não vou contar o que acontece, agora quero falar do filme...

Em primeiro lugar, a canção dos condenados na primeira cena do filme (Olhe para baixo! eles dizem) e aquela canção é tão forte que logo de inicio o filme já daixa seu coração a mil, depois, a canção de Fantine após vender seu corpo e cortar seu cabelo, ela fala de romance nos homens da antiguidade, pois agora, no inferno que está vivendo, homens são machistas, secos, maldosos e violentos, não há mais o respeito e a canção de sua morte, que toca nossos corações em primeiras lágrimas com o filme, adorei essa adaptação pois também consegue retratar tudo de forma breve e completa, todas as canções são fortes e após a morte de Jean, depois que Fantine o leve para o outro mundo, a canção que chocou milhares de pessoas, após a cena mais triste, essa ultima canção transforma suas lágrimas de tristeza em lágrimas de alegria, a canção dos mortos, a mais bela visão de todos aqueles que morreram no decorrer do filme, cantando uma canção de superação e força, que toca nossos corações e nos inspira a dar sempre o melhor de nós mesmos, uma canção super forte e que chega a nos doer a alma. Simplesmente adorei.
MINHAS ROSAS:
FILME: 10 rosas vermelhas (não poderia ser diferente, é um dos melhores filmes que eu já vi)
LIVRO: 8 rosas vermelhas, pois a história de Jean se deixou ofuscar um pouco por histórias que não tinham tanta importância.
Até a próxima!
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