segunda-feira, 8 de abril de 2013

Eterno desastre hollyoodiano


A hospedeira é uma história bem difícil de se explicar, primeiro porque foi escrita por Stephenie Meyer, autora da saga Crepúsculo e outra porque eu nunca imaginei uma história como essa sair da mente de uma mulher como ela, em Crepúsculo vemos como essa escritora pode ser melodramática e por mais que eu goste disso, não gosto muito do elemento perfeitinho, pois crepúsculo tem um ritmo óbvio, você adivinha o final e facilmente se tornaria uma história normal se tirássemos o vampirismo, mas vamos deixar crepúsculo para outra hora, bem, como dizia, Stephenie Meyer tratou de assuntos totalmente diferentes nesse novo romance, assuntos mais maduros, mais tensos e polêmicos que crepúsculo, por isso não acreditei quando li, crepúsculo é uma história doce, a hospedeira é uma história aventureira, claro que ela tratou do romance com os mesmos elementos de crepúsculo, mas de uma maneira diferente e de uma forma genial. Melanie Stryder é a protagonista dessa história e ao contrario de Isabella Swan, de crepúsculo, ela é uma mulher e não faz o tipo tímida e frágil, Melanie é durona, briga bem e faz qualquer homem apanhar feio, não é do tipo que leva desaforo pra casa, mas ela não é assim porque quer, essa história se passa a anos no futuro, almas alienígenas tomaram nosso planeta e nossos corpos, quase todos os humanos da terra foram sucumbidos a esse processo macabro e os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores, mas ainda existe esperança, Melanie e sua família formaram uma resistência contra as almas e vivem suas vidas reclusos, mas por acidente, buscadores (almas designadas a encontrar humanos selvagens) encontram Melanie e seu irmão, mas Melanie o esconde e tenta acabar com a própria vida, se jogando de uma janela, mas por falta de sorte ela sobrevive, Melanie é sucumbida ao processo de possessão e Peregrina é inserida dentro dela, mas Melanie resiste e por mais que Peregrina tente vasculhar a mente dela, Melanie resiste e para tentar enlouquecer a alma, Melanie lança a ela imagens de seu amado, Jared, em cenas de paixão de seu passado e como tudo aconteceu, o terror da invasão, o sofrimento da resistência até tudo acabar com sua tentativa de suicídio, deixando seu irmão sozinho, Peregrina começa a sentir os sentimentos humanos (paixão, tristeza, horror) e percebe, por mais que isso pareça errado, que as almas estão fazendo mal. A partir dai o livro se torna uma aventura, Melanie e Peregrina se tornam aliadas improváveis, fogem do prédio das almas e partem para o deserto em busca da resistência, mas Melanie não é mais Melanie e por mais que Peregrina pareça inofensiva, ninguém além de seu tio acredita que ela não vá trazer um exercito para o esconderijo, mas  com essa união, uma guerra se abate entre os humanos e as almas, a guerra pelo direito de viver, pelo amor, pela liberdade e tudo se desenrola de uma forma impressionante, esse livro merece muito ser lido, no entanto, o filme é outros quinhentos....
E então eu fui assistir a adaptação de "A hospedeira" e pude notar, que como crepúsculo, tentaram transformar um romance de simples narrativa e história forte em um épico e com isso acabando com toda a qualidade de uma história bem estruturada. Hollywood, na minha opinião, nunca deveria ter começada a trabalhar com adaptações de histórias literárias, pois nunca se sai bem, crepúsculo, como já disse, foi o pior de todos e foi a partir do filme que fãs de outras sagas começaram a odiar Stephenie Meyer, pois o filme retirou toda a ação do livro, a aventura e o mesmo se remete a A hospedeira, toda a tensão do livro, toda a ação foi transformado em um romance água com açúcar nesse novo filme baseado no romance de Meyer e eu nunca esperaria isso, apesar de já poder ter deduzido. mas enfim, leiam o livro, não percam tempo com esse novo filme, pois tudo o que há de bom não surgiu nas telas.
LIVRO: para o livro eu dou 8 rosas vermelhas.
FILME: para o filme, dou 5 rosas vermelhas.
Até a próxima!


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