quinta-feira, 3 de abril de 2014

O rio de sangue escorre.

A desgraça do botão de rosa - poema de Igor Maion

O botão vermelho em chamas,
Chora pela luz da lua
A lhe banhar.
A espera do dia glorioso,
A espera daquele que a de amar.

Da janela aberta as trevas vibram
A galope o cavaleiro vaga na noite,
Com seus olhos a brilhar
E suas asas flamejantes a correr no ar.
O rio de sangue escorre...

A rosa desabrocha as pétalas,
Macias como as espumas do mar,
Vênus lhe acarícia
E gelada foi sua carcaça
Que com um beijo,
Despedaça...

Nenhum comentário:

Postar um comentário